sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

meditações diárias'

31 de dezembro Sexta


Fim da jornada


Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. 1 Pedro 4:7

É bom chegar ao fim: ao fim de uma semana, ao fim do mês, ao fim do ano. É bom concluir um projeto, como a construção de uma casa, chegar ao fim de um livro e ver como termina a história. É bom chegar ao fim de uma longa viagem.

Em 1968 empreendi longa viagem para a Austrália. Permaneci lá por dois anos e meio e então voltei para o Brasil, em outra longa viagem que durou exatamente um ano. Que alegria regressar à pátria e rever parentes e amigos!

O livro do Apocalipse conta a história de como começou o conflito entre o bem e o mal e de como esse conflito terminará. No capítulo 12, o profeta descreve a luta de Miguel e os Seus anjos contra o rebelde Satanás e seus anjos, os quais foram derrotados e atirados para a Terra. E os últimos capítulos falam da destruição do mal e do júbilo eterno daqueles que amaram a Deus.

Você já deve ter recebido um convite de casamento em que, após o anúncio da recepção, estavam as letras R.S.V.P., que são as iniciais, em francês, de répondez s’il vous plaît (responda, por favor). E no final do Apocalipse está um convite de casamento com as seguintes palavras: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Ap 22:17).

Os noivos o estão convidando a beber a água da vida e esperam ansiosamente por sua resposta. Eles desejam desfrutar a eternidade em sua companhia. Se você responder “sim”, sua jornada terrena terá um final feliz.

Não posso descrever como serão o novo céu e a nova terra que Deus está preparando. Mas os dois últimos capítulos do Apocalipse nos dão um vislumbre desse lugar maravilhoso. Valerá a pena fazer qualquer sacrifício para estar lá.

Gosto de histórias com final feliz. Por que não dar imediatamente a Jesus a resposta que Ele tanto espera: “Sim, sim, sim”?

Feliz Ano Novo' ; )

tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz. ( Eclesiastes 3 - 1:8)

que neste novo ano que se aproxima possamos estar em paz, com nossa família, nossos vizinhos, colegas de trabalho, nossos amigos e até mesmo com nossos inimigos. que possamos perdoar à todos e fazer de 2011 um ano de amor, alegria e paz. aproveite esses últimos instantes de 2010 para agradecer a Deus por tudo que Ele te fez, por todos os livramentos, pela saúde e por tudo que Ele irá fazer também. agradeça por Ele ter te dado graça e força para que você chegasse até o fim de 2010. que você e sua família tenham um ano cheio de bençãos e vitórias *-* e lembre-se: ano novo, vida nova. vida renovada em Cristo :)
Feliz Ano Novo, Feliz 2011.

que Papai te abençoe, a paz ♥'

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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30 de dezembro Quinta


Dias piores virão. Dias melhores também


A terra cambaleará como um bêbado e balanceará como rede de dormir; a sua transgressão pesa sobre ela, ela cairá e jamais se levantará. Isaías 24:20

Não sabemos o que o novo ano nos trará. A vida pode mudar num abrir e fechar de olhos, através de um acidente, doença, perda de um ente querido, perda do emprego ou mesmo da liberdade. A vida neste mundo é muito frágil.

Todos gostaríamos que as coisas melhorassem. Que tivéssemos mais recursos, mais tempo, mais saúde, mais lazer, mais paz. Mas se cremos na Palavra profética, não há como ser otimista quanto ao futuro neste mundo. Relembremos algumas declarações:

“Está-se formando uma tempestade, prestes a irromper sobre a Terra; e, quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de lutas que nenhuma pena poderá descrever” (Educação, p. 180).

“Os juízos de Deus estão na Terra. As guerras e rumores de guerra, as destruições pelo fogo e inundações, dizem claramente que o tempo de angústia, que aumentará até o fim, está às portas” (Beneficência Social, p. 136).

Quando os discípulos se aproximaram de Jesus e Lhe perguntaram que sinal haveria da Sua vinda e da consumação do século (Mt 24:3), Jesus procurou prepará-los para as tribulações vindouras (Lc 21:7-12). Mas explicou o motivo de Deus permitir tais sofrimentos, dizendo: “E isto vos acontecerá para que deis testemunho” (v. 13). Ele não ocultou que os tempos seriam difíceis, mas deu significado às provações. Quando os discípulos fossem levados perante as autoridades, eles teriam a oportunidade única de testemunhar perante reis e governadores e apresentar-lhes a razão de sua esperança. Deus não impediria que sofressem, mas usaria suas experiências para levar aos outros a mesma esperança de salvação que eles possuíam.

Deus está guiando Seu povo, e Ele tem um propósito para nós, mesmo nas provações. Ele pode transformar o mal em bem e as tragédias em triunfos. A certeza que Ele nos dá é que “não se perderá um só fio de cabelo [de nossa] cabeça” (Lc 21:18), isto é, ainda que nos lancem na prisão e matem alguns de nós, o nosso bem-estar eterno não será prejudicado.

Dias piores virão. Dias melhores também: no reino que Ele nos foi preparar.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

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29 de dezembro Quarta


Mansão sobre o monte


Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. João 14:2

Quando meus filhos eram pequenos, muitas vezes cantamos juntos no culto familiar o hino nº 501 do Hinário Adventista, “Mansão Sobre o Monte”, cujo coro diz: “Terei u’a casa, no alto do monte, com flores lindas por todo o jardim; aves cantando nas copas frondosas, rejubilando, na vida sem fim.” Lembro-me com emoção desses dias.

O ministério de Jesus havia chegado ao fim e os discípulos estavam desanimados porque haviam percebido que o reino que Ele viera estabelecer não seria uma estrutura política terrestre. Embora eles ainda não houvessem compreendido bem o que aconteceria com Jesus, seus planos desmoronaram de vez quando Ele lhes anunciou que Se retiraria da presença deles. Então Cristo procurou confortá-los, elevando os pensamentos deles para aquele mundo melhor, que será a habitação eterna dos remidos, dizendo: “Na casa de Meu Pai há muitas moradas, e é para lá que estou indo, a fim de vos preparar lugar.”

Jesus sabia que os discípulos levariam uma vida de peregrinação, viajando de um país para outro para pregar o evangelho. E para homens em constante mudança de lugar, o que mais precisavam era a promessa de um verdadeiro lugar de descanso.

Ao dizer que “na casa de Meu Pai há muitas moradas” Jesus podia ter em mente uma casa espaçosa e ampla, com acomodações para todos os seus moradores. Os discípulos, portanto, não precisariam se preocupar com a falta de lugares. Mas Jesus não está agora administrando a construção de moradias para nós, no Céu, como eu pensava quando criança, pois Ele mesmo disse que o reino dos Céus já está preparado para nós “desde a fundação do mundo” (Mt 25:34).

No simbolismo de Suas palavras sobre o preparo de um lugar para o povo de Deus podemos compreender a Sua obra intercessória no Santuário Celestial, pois como nosso “Precursor” (Hb 6:20), que penetrou no Lugar Santíssimo. Ele foi à nossa frente, preparando esse lugar para que nós possamos estar ali também.

Assim como a Terra estava pronta para receber os seres humanos quando foi criada, o Céu também estará pronto quando lá chegarmos. Não haverá improvisação, pois Deus é um Deus de ordem, e planeja tudo com antecedência.

Em breve teremos uma casa, no alto do monte Sião. Preparemo-nos para morar lá.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

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28 de dezembro Terça


Apostasia – um perigo constante


Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia. 1 Coríntios 10:12

Toda pessoa é livre para escolher servir a Cristo, e é igualmente livre para virar-Lhe as costas. Uma pessoa pode estar firme em Cristo pela manhã e rejeitá-Lo ao entardecer. Ninguém, nesta vida, atingirá um nível espiritual do qual não possa cair. Daí a importância de manter-se vigilante.

Cristo declarou que havia descrentes entre os Seus próprios discípulos (Jo 6:64), tanto é que muitos deles “O abandonaram e já não andavam com Ele” (v. 66). Alguns perceberam que não seria possível desafiar as autoridades de seu tempo sem sofrer as consequências. Estavam dispostos a seguir a Jesus com “céu de brigadeiro”, mas não sob tempestade. E estava se armando uma tormenta sobre Jesus e Seus seguidores. Outros haviam vindo a Jesus por interesse, e quando sentiram que o discipulado envolveria não apenas receber, mas também dar de si, caíram fora.

A Bíblia está repleta de apóstatas, a partir de Caim. Mas quero me concentrar hoje no caso de Demas, cujo nome é mencionado apenas três vezes. A primeira está em Filemom, onde Paulo chama a Demas e Lucas de “meus cooperadores” (v. 24). Podemos ver aí a grande estima em que Demas era tido: seu nome é mencionado antes do de Lucas, e Paulo o considera um “cooperador”. Na segunda menção a Demas, Paulo diz: “Saúda-vos Lucas, o médico amado, e também Demas” (Cl 4:14). Parece que algo mudou aí, pois Paulo agora menciona Lucas em primeiro lugar, com uma palavra de apreço, e se limita a citar Demas depois, apenas pelo nome. Aparentemente, Demas havia começado a se afastar. Mais tarde, Paulo diz: “Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou” (2Tm 4:10). Aqui temos, em poucas palavras, a história da vida de um homem. Ele não apostatou de um dia para o outro. A chama da sua fé foi se extinguindo lentamente.

A mesma condição existe hoje na igreja. Dificilmente alguém acorda um dia e declara: “A partir de hoje não serei mais cristão. Vou abandonar a Deus, deixar de ler a Bíblia, e sair da igreja.” A pessoa vai se afastando aos poucos, negligenciando a oração, o estudo da Bíblia, a devoção para com Deus, a frequência aos cultos.

Prevenir a apostasia é melhor do que remediar. Continuemos cultivando nossa fé como se cultiva uma planta no jardim. É necessário cuidado constante.

Quando Jesus perguntou aos doze: “Quereis também vós outros retirar-vos?”, a resposta de Pedro deve ser também a nossa: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo 6:67, 68).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

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27 de dezembro Segunda


Um salmo para cada emoção


Instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração. Colossenses 3:16

A poesia e o canto são dons que Deus nos deu para expressarmos nossas emoções mais profundas. E expressamos cada emoção com um cântico correspondente.

Assim, a mãe canta uma canção de ninar para o seu bebê. O jovem apaixonado e cheio de pensamentos românticos faz uma serenata junto à janela de sua namorada. O soldado a caminho da guerra canta um cântico marcial para elevar o espírito e apressar o passo. Os cânticos fúnebres são reservados para os momentos de dor e morte.

A experiência religiosa é enriquecida com cânticos apropriados a cada ocasião. Cantamos canções natalinas ao celebrar o nascimento de Jesus. Por ocasião da Páscoa cantamos sobre a cruz e a ressurreição. Invocamos a presença de Deus com um hino e cantamos também para encerrar o serviço religioso. Nossos momentos de adoração seriam apáticos se não fossem vivificados pelo cântico congregacional.

A poesia também é encontrada na Bíblia. Embora haja exemplos de poesia em quase todos os seus livros, é nos Salmos que a expressão poética bíblica se acha concentrada. “Há salmos para cada emoção, para cada necessidade: salmos para os desapontados, para os desanimados, para os velhos, para os desesperançados, para os doentes, para os pecadores; e salmos para os jovens, para os fortes, para os esperançosos, para os fiéis, para o filho de Deus, para o santo triunfante” (SDABC, v. 3, p. 620).

Os Salmos constituem a leitura predileta daqueles que desejam desfrutar de um bom relacionamento com Deus. A vida nem sempre é fácil. Inclui momentos de gozo, mas também de perplexidade. Há ocasiões em que reconhecemos as bênçãos de Deus e outras nas quais nos sentimos abandonados.

Jesus citou os Salmos mais do que qualquer outro livro. Seus ensinos, no Sermão da Montanha, estão repletos dos princípios encontrados nos Salmos. Ele e Seus discípulos cantaram um salmo ao terminar a última Ceia (Mc 14:26). Na cruz Jesus exclamou: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (Sl 22:1).

Muitas vezes nos sentimos sozinhos em nossa experiência, como se não houvesse ninguém no Universo que nos compreenda. E são nesses momentos que podemos encontrar consolo nos Salmos, ao percebermos que alguns homens de Deus se sentiram da mesma maneira que nós, mas venceram seus períodos de depressão expressando sua confiança em Deus.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

(n)

Ah que droga!
Sabe oq é ter vontade de falar tanta coisa e não conseguir dizer nada?
Bom, vamos tentar né ...
[aaaaaaaaaaaa]  cansei!
éee, cansei de novo --'  eu vivo cansando das coisas --'
tem vezes, e não são poucas vezes, que as coisas me cansam
hoje é dia 23 de dezembro, táa chegando o natal [aquelegal]  e daí ?  --'
sabe oq acontece no natal aqui em casa?   vou te contar ...      NADA !
fim de ano aqui é sempre a mesma coisa, o mesmo desânimo ...
aí minha irmã vem pra cá, ou agente vai na casa dela e fica assim ...
parece que eles se contentam com isso sabe ...   mas eu não!
eu odeio isso, sempre isso, não sai disso nunca!
não tenho assunto com eles, nem consigo ficar bem lá, aí eu fico lá sentado
quieto, ouvindo eles conversarem, com cara de quem quer ir embora
como se isso fosse resolver alguma coisa, como se em casa estivessem
as pessoas que eu mais queria que estivessem lá naquele momento ...
mas eu posso entender o porque disso ... vou te explicar ...
antes, aqui em casa, fim de ano era mais animado, ou melhor, era animado.
sei lá, nós íamos pra casa de alguém da família, geralmente da minha avó,
a família toda, e fazíamos bagunça, era muito legal ... eu gostava tanto daquilo
em 2004, o final de ano foi diferente,  beem diferente,  do tipo, único mesmo :x
duas semanas antes do natal meu pai se foi, e levou consigo a 'nossa vida'
sabe, eu acho muito estranho eu ter uma memória tão boa para as coisas que aconteceram depois disso na minha vida mas antes eu realmente não lembro de quase nada :x  como se a morte dele, oq aconteceu, tivesse me abalado tanto que eu esqueci de tudo deve ter sido isso mesmo ...
meu pai era oq fazia essa casa funcionar, minha mãe vivia 'em função dele' assim
e ele sempre foi um ótimo pai, um ótimo marido ...
a partir daquele ano, as coisas mudaram de uma forma definitiva, que não voltará atrás jamais foi aí que o fim de ano perdeu o sentido.  Eu não sou de me abalar tanto quando falo disso ou quando penso nisso, mas tem algo lá no fundo que mexe muito, sem que eu perceba, mas isso controla o meu humor, as minhas reações, a forma como eu fico nessa época do ano ...
minha vida mudou completamente depois que o meu pai morreu, e nessa nova vida que eu comecei a partir de 2005, ele não faz parte, foi a partir daí que tudo começou a realmente acontecer pra mim, mas ele já não estava mais aqui nesse momento ...
meu pai não me viu quando eu tive meu primeiro trabalho, minha primeira namorada, não estava aqui pra colocar a mão no meu ombro e falar:  é filho, ótima escolha ela é linda, ou, não tinha uma mais bonitinha não?  auhahahuhahahahhahahhahahha  :x
sei lá oq ele ia dizer, oq ele ia fazer, não sei mesmo, queria muito saber :/
eu nunca consegui imaginar meu pai aqui, participando das minhas coisas,
nem nunca parei pra pensar muito nisso, mas eu acho que acabei de perceber que ele faz falta aqui, mesmo sem eu saber como ele se encaixaria aqui depois que eu mudei tanto
como seria?  se ele estivesse aqui, como eu lidaria com ele, conversaria com ele?
realmente eu não sei, é muito estranho falar disso ...
enfim, final de ano pra mim não tem graça, me dá um sentimento de fim, de que algo está acabando e eu odeio finais ...  não me sinto bem com isso, e explica-se esse trauma ...
minha cabeça estranha quando absolutamente qualquer coisa, por menos que seja, acaba.
eu não gosto de perder as coisas, não gosto que acabem, nem que se planeje e não deem certo ...
sabe, eu acho que eu nunca consegui assimilar a perda do meu pai, não tive tempo ou espaço pra isso naquela época, eu precisava dar apoio pra minha mãe, ela só tinha a mim e de alguma forma eu passei a viver dessa maneira e acabei simplismente passando por isso sem perceber até!
se eu tivesse assimilado isso, talvez eu tivesse ficado extremamente mal, pra baixo, sem vontade nenhuma de continuar vivendo, ou algo assim, e sinceramente eu não fiquei assim  ...
mas hoje em dia eu fico assim aos poucos, entende?  tem dias que eu estou assim, não tão fortemente como eu ficaria  diante da morte dele, mas eu fico um pouco assim, sem vontade de continuar, sem algo em que se agarrar lá na frente ...
to assim agora, por isso estou escrevendo essas coisas, mas mais um fim de ano está aí, e mais uma vez tudo se desenha ser como sempre, sem graça, sem nada de novo, e com uma pontinha de decepção pelas coisas que tem acontecido na minha vida ...
ás vezes eu acredito muito nas coisas, nas pessoas, e acaba por não dar certo, fazer oq
eu é que devia me acostumar com isso né?
eu sinto vontade de fazer tudo diferente ao menos uma vez, mas pareca não haver força em lugar algum pra isso aqui, eu odeio isso, e aahh, não tem como explicar, é péssimo isso!
bom, eu quero e eu vou fazer diferente, seja como for, eu acho que vai dar tudo errado haha, mas eu vou fazer, não sei oq vou fazer mas eu vou fazer, e eu vou descobrir oq vai acontecer porque eu não aguento mais as mesmas coisas, do mesmo jeito, com o mesmo início, meio e fim de sempre !
mais uma vez eu comecei, mas diferente das outras vezes, dessa vez, eu vou terminar, e oq vier, seja bom ou ruim, será apenas consequência, e eu vou ter que pagar por isso, sem reclamar (y)
ah mais uma coisa:  eu odeio falar essas coisas, colocar isso pra fora assim, mas eu não consigo ficar com isso aqui dentro, eu sinto muita vontade de falar as coisas pra umas poucas pessoas, ou de falar algumas muitas coisas pra uma certa pessoa, mas é teenso, então eu coloco tudo aqui, pra não ter que encher ninguém com isso, nem ter que aguentar isso preso aqui dentro ...
enfim, chega disso né, que fique de lembrança apenas uma frase que eu gosto de dizer pra mim mesmo:  esse dia, como todos os outros, bons ou ruins, vai passar ...
então sendo bom, aproveite ao máximo, sendo ruim, espere, e vc verá que as coisas vão mudar ainda que tarde, mas no tempo determinado por Quem conhece melhor do que eu,, o TEMPO CERTO!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sabe ...

O ano está terminando e de todos os planos que eu tinha pra esse ano, não realizei quase nenhum! Bom, a princípio esta seria uma afirmação triste, afinal planos são feitos visando serem realizados, mas esse ano foi um tanto quanto surpreendente pra mim.
Esse ano eu aprendi a perder !  Talvez muita gente não entenda essa frase mas quem entende, sabe o porque dela.  Em 2010 eu compreendi melhor o significado de algumas palavras como saudade, solidão, depressão, amizade, esperança, fé ...
Muitas coisas aconteceram, situações novas, e eu tive que aprender a reagir a elas, mas foi tanta coisa boa neste ano, e é isso o que vai ficar guardado.
Hoje, a duas semanas do fim de mais um ano, eu tenho segurança pra falar que, apesar de tantas coisas complicadas, de dias tão difíceis, novos dias vieram, e trouxeram com eles nova vida, novos amigos, nova felicidade, nova esperança pra acordar cada dia e lutar por mais um dia feliz!
Eu costumo dizer o seguinte, em pensamento, a cada dia pela manhã:
Bom dia, hoje é dia 15 de dezembro de 2010. Hoje, é o dia mais feliz da minha vida!
Eu descobri que viver assim é bom, que é importante buscar motivos durante o dia, para que ele seja mesmo o dia mais feliz da minha vida, e que esses motivos não são coisas grandiosas como alguém gritando que me ama em um megafone, mas coisas simples como uma gentileza correspondida com um obrigado.
No primeiro dia de 2010 eu era uma pessoa, que supunha ter tudo de que precisava para ser feliz. No último dia, eu posso acreditar na mesma coisa, com uma diferença:
Motivos para acreditar nisso, agora sim eu tenho os mais reais deles, e certeza de que isso é sim, verdade, agora sim eu tenho, plena!
Em 2010 eu cresci muito, aprendi muito mesmo, fiquei mal, como eu nunca desejaria a ninguém ficar, e recomecei, como eu aconselharia a cada pessoa recomeçar um dia.
Foi difícil, nossa, como foi difícil! Alguns dias eu queria simplismente não ter acordado, não ter vivido, Nem tudo que eu vivi neste ano se aproveita, mas nem tudo foi perdido. Eu fiz tanta coisa que eu nem me lembro, coisas boas, dias felizes, dias de sol, e porque não, dias de chuva!
Eu me sinto bem, como eu nunca me senti, em paz.
Eu sei que Deus está aqui, onde Ele deve ficar pra sempre.
Eu sei que estou no caminho certo, e peço somente que Ele continue me guiando neste caminho, pois ele leva ao único lugar onde eu realmente desejo estar, bem pertinho desse Deus maravilhoso!
Obrigado Pai, por esses 365 dias de luta, de aprendizado, de vitória!
Obrigado pelo seu cuidado, sua segurança, seu abrigo, sua direção, por me carregar nos braços quando minhas forças me faltaram e por me devolver a vontade de viver!

Por cada segundo deste ano, simplismente, OBRIGADO!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Cansei !

Cansei de tentar agradar todo mundo!
Percebi que não vale a pena.
Se eu agrado um, desagrado o outro
e se agrado os dois,
pra um deles eu estou mentindo,
isso quando não estou mentindo
para os dois!

Algumas vezes eu menti até pra mim mesmo,
fingindo que eu estava fazendo a coisa certa
e que estava tudo bem ...
Tudo isso pra que?
Pra, depois de um certo tempo,
tudo o que eu inventei cair por terra e
a verdade aparecer!
E olha que ela aparece porque a mentira
tem perna curta e só sabe andar para trás!

Cansei de correr atrás de sonhos e
de pessoas para realizá-los!
Cansei de tentar e não conseguir!
Cansei de falar e ninguém me ouvir!

Cansei de escutar palavras repetidas, frases ensaiadas
mentiras disfarçadas!
Cansei de escutar as pessoas falando da boca pra fora
sem, sequer, pensar!
Eu quero escutar as pessoas falando
do coração pra dentro, e cada vez mais alto!
Eu quero te ouvir dizer a verdade, sem medo,
sem voltas, sem esconder a boca!
Eu quero olhar no fundo dos teus olhos
e tirar conclusões do teu silêncio!

Cansei de falar o que você quer ouvir
e o que eu não quero dizer!
Cansei de te fazer acreditar que tudo é perfeito
e ter que aguentar a realidade sozinho!
Contos de fadas não existem e
a vida não se resume a vilões e mocinhos!
Você é o vilão e o mocinho, um de cada vez
e os dois ao mesmo tempo!

Assim é a vida, tudo fora do lugar!
Tudo se repete vez após vez, pessoa após pessoa, sempre!
Eu cansei de tudo isso e agora que você sabe de tudo,
quem sabe amanhã ou depois você também não se canse
e possa me ajudar a enfrentar a realidade ...

Por enquanto eu sigo sozinho, cansado,
mas sigo, até o fim ...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

meditações diárias'

10 de dezembro Sexta


Ninguém deve se sentir sozinho


E aos solteiros e viúvos digo que lhes seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. 1 Coríntios 7:8

Após formar o homem do pó da terra e declarar que não seria bom ele ficar sozinho, Deus criou a mulher e instituiu o matrimônio. E abençoou-os dizendo: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a” (Gn 1:28). A terra estava vazia e era preciso povoá-la. E isso devia ser realizado através do casamento. Após o pecado de Adão e Eva, Deus lhes retratou um quadro sombrio de suas consequências: dor, separação, sofrimento e morte. Mas lhes deu um raio de esperança: prometeu-lhes um Libertador.

Assim, em todo o Antigo Testamento, o matrimônio e o nascimento de filhos foram encarados como sendo muito mais do que a união amorosa entre um homem e uma mulher. Era como que dar as mãos aos antepassados e continuar essa corrente rumo ao futuro, rumo ao Grande Libertador, o Messias. Permanecer solteiro era quebrar a corrente, era excluir-se da possibilidade de gerar o Libertador, era negar a fé. O celibato, nesse contexto, era considerado uma tragédia.

O apóstolo Paulo, porém, escreve depois da vinda do Messias. E abre a possibilidade de a pessoa permanecer solteira. Embora o casamento seja um dom de Deus, o cristão tem a liberdade de escolher o celibato se o desejar. E ambas as condições são aceitáveis aos olhos de Deus. A prioridade agora não é povoar a terra, mas pregar uma mensagem. E sem as responsabilidades familiares, o indivíduo solteiro pode ter mais liberdade para servir a Deus.

As pessoas sozinhas – solteiros, divorciados e viúvos – representam uma parcela significativa da igreja, que em alguns lugares gira em torno de 30 por cento. Se o solteiro deseja se casar, os irmãos podem lhe dar uma “mãozinha”, apresentando-lhe um possível candidato. Aqueles que não o desejam, não devem ser tratados como se possuíssem alguma anomalia. A igreja deve ser uma espécie de oásis, onde todos – solteiros, casados, descasados, viúvos – se sintam bem-vindos e amados. Ninguém, em nosso meio, deve se sentir sozinho e olhado com desconfiança. Ninguém deve ser discriminado, pois todos nós somos “filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus”. “Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:26, 28).

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

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9 de dezembro Quinta


À sombra do Onipotente


O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio. Salmo 91:1, 2

Durante os 40 anos em que esteve em Midiã, no norte da Arábia, apascentando os rebanhos de seu sogro Jetro, e também durante os 40 anos em que conduziu o povo de Israel, do Egito até perto da terra de Canaã, Moisés aprendeu a importância de descansar à sombra protetora de Deus.

Após tantos anos de experiência no deserto, não é de admirar que Moisés, seu provável autor, comece este salmo falando em sombra. E o que um homem do deserto mais deseja, depois de suportar, por horas a fio, o sol escaldante do deserto? Sombra e água fresca!

E assim, Moisés começa esse salmo com a imagem da sombra protetora. Um oásis no deserto pode oferecer sombra e refrigério. Mas a melhor sombra protetora a que um viajor exausto pode aspirar é a sombra do Onipotente.

Na Arábia, Moisés havia visto, repetidas vezes, os perigos aos quais as ovelhas se achavam constantemente expostas: animais predadores, bandos de ladrões, calor abrasador do deserto, tempestades de areia, vento cortante no inverno, perigo de caírem de um barranco, de ficarem presas entre espinheiros, de machucar-se em rochas nos caminhos pedregosos. Tudo isso exigia que o pastor estivesse sempre alerta.

Por causa desses e de outros perigos, Moisés logo aprendeu a localizar esconderijos naquela vasta região. Sabia a localização das rochas, de moitas e matagais que pudessem oferecer sombra, proteção e esconderijo às ovelhas. Sabia também que a ovelha que se afastasse do pastor e do rebanho tinha mais possibilidade de se perder, ser arrebatada por ladrões ou devorada por animais ferozes.

Após pastorear durante 40 anos as ovelhas de seu sogro, Moisés pastoreou durante outros 40 anos o povo de Israel. E durante esse segundo período pastoral – muito mais difícil do que o anterior, pois pastorear pessoas é mais difícil do que pastorear ovelhas – ele sentiu, muitas vezes, como é bom habitar no esconderijo do Altíssimo e descansar à sombra do Onipotente. Em outras palavras: confiar em Deus.

E esta é a verdade central do Salmo 91: Deus é digno de confiança, mesmo quando o perigo ameaça. Quem vive à sombra do Todo-poderoso está inteiramente seguro.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

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8 de dezembro Quarta


Pedras vivas


Vocês, também, como pedras vivas, deixem que Deus os use na construção de um templo espiritual onde vocês servirão como sacerdotes dedicados a Deus. 1 Pedro 2:5, NTLH

A Bíblia está cheia de pedras, do Gênesis ao Apocalipse. São 358 referências. Por que tanta pedra? Talvez porque o cenário da Bíblia é a Palestina, um lugar pedregoso por excelência.

Um agricultor, ao preparar a terra para o cultivo, precisava primeiramente limpá-la das pedras (Is. 5:2). Construíam-se muros de pedras para as vinhas (Pv 24:30, 31), colunas ou montões de pedras eram erigidos para comemorar acontecimentos importantes (Gn 28:18; 35:14), e para selar um tratado (Gn 31:46).

Além disso, usavam-se pedras para a construção de aquedutos, reservatórios e pontes. Um único bloco de pedra era utilizado para tapar a boca de um poço (Gn 29:2), para cobrir ou marcar sepulturas (Js 7:26; 2Sm 18:17), e como marcos indicadores ao longo das estradas. Salomão declarou que há tempo para tudo, inclusive de espalhar e de ajuntar pedras (Ec 3:5).

De todos os personagens bíblicos, Cristo é o que está mais ligado ao elemento pedra, tanto em seu aspecto literal como simbólico. As manjedouras encontradas nos sítios das antigas cidades do Oriente eram feitas de blocos de pedra escavados como gamelas, onde se colocava alimento para os animais. É provável que a manjedoura em que Cristo foi colocado fosse de pedra.

Trinta anos depois encontramos Cristo no deserto, preparando-Se para iniciar Seu ministério. E lá o diabo apresentou-se a Jesus, tentando-O a transformar pedras em pães. Satanás quis usar as pedras do deserto como pedras de tropeço contra Cristo. Mas como Cristo não tropeçou, Satanás usou este mesmo elemento na segunda tentação. Levou-O ao pináculo do templo e desafiou-O a lançar-Se dali abaixo, argumentando que os anjos O tomariam pelas mãos para que Ele não tropeçasse em alguma pedra.

Cristo é o fundamento sobre o qual a Sua igreja está construída. Ele é a pedra espiritual da qual os israelitas bebiam (1Co 10:4).

Pedras são minerais, e portanto não têm vida. Mas Cristo, pelo Seu poder, pode não apenas transformar pedras em pães, se o quiser, mas também pedras brutas em pedras vivas. E é isso que Ele quer fazer conosco: transformar-nos em pedras vivas em Sua casa espiritual, da qual Ele é a principal pedra de esquina.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

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7 de dezembro Terça


Fim de festa no palácio


Como foi tomada Babilônia, e apanhada de surpresa, a glória de toda a terra! Como se tornou Babilônia objeto de espanto entre as nações! Jeremias 51:41

Imagine uma festa para mil convidados, num salão de 17 por 53 metros. Vinho à vontade, belas mulheres, música ruidosa, alegria e sensualismo. Todos os políticos importantes estavam presentes. Assim foi a festa que o rei Belsazar ofereceu a mil dos seus grandes, na noite de 12 de outubro do ano 539 a.C. Mal imaginava Belsazar que aquela seria sua última festa.

Sob a influência do álcool, Belsazar manda trazer os vasos de ouro e de prata que Nabucodonosor havia tirado do templo de Jerusalém, “e beberam neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas” (Dn 5:3). “O rei queria provar que nada era demasiado sagrado para que suas mãos tocassem” (Profetas e Reis, p. 524).

Foi a gota d’água que fez transbordar a taça da paciência divina. Belsazar, além de profanar os vasos do templo de Jerusalém, profanou também o templo de seu próprio corpo. Mas, de repente, a orgia cessou. Príncipes, estadistas, concubinas e servos viram, com horror, a mão misteriosa escrevendo na parede do palácio, em caracteres brilhantes, algumas palavras desconhecidas. O rei ficou pálido de medo, os joelhos bateram um no outro e suas pernas ficaram bambas. Foi o fim da festa.

Ante a incompetência dos sábios do reino para decifrar a escrita, o profeta Daniel foi chamado, às pressas. Depois de relembrar assuntos familiares da vida de Nabucodonosor, Daniel fez o que ninguém mais teria coragem de fazer: repreendeu o rei por sua impiedade, dizendo: “Tu, Belsazar, que és seu filho, não humilhaste o teu coração, ainda que sabias tudo isto” (Dn 5:22). Em seguida leu e interpretou a escrita na parede, que não era outra coisa senão um aviso de Deus de que seu reino estava acabado.

Belsazar ainda estava no salão de festas quando foi informado de que a cidade havia sido tomada pelo inimigo. Ele foi morto naquela mesma noite, e Dario, o medo, ocupou o trono.

Deus fez de tudo para poupar Babilônia. “Queríamos curar Babilônia, ela, porém, não sarou” (Jr 51:9). O reino caldeu havia enchido a medida da misericórdia divina e o Céu decretou sua ruína. Assim será também com a Babilônia espiritual e com os indivíduos que rejeitarem persistentemente o Espírito Santo de Deus.

Arrependa-se, antes que a mão de Deus escreva, com letras de fogo, ao lado do seu nome, as terríveis palavras: “Pesado na balança e achado em falta” (Dn 5:27).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

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6 de dezembro Segunda


A arte de repreender com brandura


Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Lucas 17:3

Lucas não esclarece como se deve repreender um irmão. Porém o apóstolo Paulo nos dá essa orientação: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura” (Gl 6:1). Não é fácil corrigir com brandura, pois quem corrige geralmente está irritado com quem cometeu a falta, e se não tiver educação e domínio próprio poderá usar palavras ásperas e ofensivas, que talvez causem ressentimento por toda a vida.

São comuns as repreensões no âmbito do trabalho, no lar, nos esportes, e também na igreja. O conselho do apóstolo Paulo, de corrigir com espírito de brandura, se dirige, em primeiro plano, aos irmãos da igreja. Mas pode ser aplicado em qualquer esfera do relacionamento humano.

Cristo é nosso Modelo também quanto ao assunto da repreensão. Ele foi um grande repreensor: repreendeu fariseus, mercadores do Templo, Seus próprios discípulos, e até os demônios. Repreendeu o vento e o mar. Em alguns casos, Sua repreensão foi extremamente severa, como quando disse a Pedro: “Arreda, Satanás!” (Mt 16:23). Essas foram quase as mesmas palavras com que Cristo repeliu a Satanás no deserto (Mt 4:10). “As palavras de Cristo, no entanto, foram dirigidas não tanto ao discípulo, mas àquele que as havia instigado” (SDABC, v. 5, p. 434).

Repreender Satanás é diferente de repreender um irmão. Um irmão faltoso precisa ser corrigido com amor, visando sua restauração. Satanás não pode ser tratado com brandura, pois está além da possibilidade de recuperação.

Vejamos agora a maneira vigorosa como Cristo recusou o pedido da mãe de Tiago e João. Ela se aproximou de Jesus para pedir-Lhe um favor: “Manda que, no Teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à Tua direita, e o outro à Tua esquerda” (Mt 20:21). Jesus lhe disse que ela não sabia o que estava pedindo, e que não Lhe competia conceder tal coisa.

A mãe desses dois discípulos não ficou ressentida com essa recusa, pois Cristo sabia censurar alguém de tal maneira que Seu amor se irradiava através de Suas palavras. A prova de que ela não ficou ofendida é que, quando Cristo morreu, ela estava lá, junto à cruz, com as outras mulheres. Ela demonstrou humildade para aceitar uma repreensão feita com amor.

E este é o duplo recado que a Palavra de Deus nos deixa: corrigir com amor e aceitar a correção com humildade.

domingo, 5 de dezembro de 2010

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Domingo 5 de dezembro


Falta Pouco


Ele [Deus] revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com Ele mora a luz. Daniel 2:22

Daniel estava muito ansioso por causa da visão que recebera (Daniel 8:14). Queria entendê-la e pediu muito a Deus que lhe mostrasse o significado. O que seriam esses 2.300 dias? Quando começariam? O que aconteceria nesse grande período de tempo? Deus enviou o anjo Gabriel para dar-lhe a explicação (Daniel 9:24-27).

Os primeiros 490 anos começariam em 457 a.C., com a ordem para reconstruir Jerusalém, e iriam até 34 d.C., com a morte de Estêvão.

Essa conta final chega em 1844. E aí? Essa data lhe diz alguma coisa? Vou refrescar sua memória: Ela lembra Miller e a pregação da volta de Cristo. Esse foi o ano em que Cristo iniciou Seu ministério no lugar Santíssimo do Santuário Celestial. É aí que terminam os 2.300 dias e começa o período do tempo do fim, que se refere à setima igreja do Apocalipse: Laodiceia (Apocalipse 3:14-22). Esse foi o erro de Guilherme, ele achou que essa data marcava a volta de Cristo.

Estamos vivendo em tempos de expiação desde 1844. Jesus, nosso sumo sacerdote, está no lugar Santíssimo do Santuário Celestial, intercedendo por Seus filhos. Tem colocado diante do Pai Seu sangue a fim de nos libertar da culpa do pecado. O nome de cada um tem passado diante de Deus. Nosso destino, por fim, será resolvido. Só, então, Cristo virá. E aí todos os Seus filhos fiéis O estarão aguardando com grande alegria. De braços abertos, dirão: “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos” (Isaías 25:9).

Falta pouco agora para que a mensagem de Guilherme Miller se cumpra. Jesus está às portas. Estamos preparados para abraçá-Lo?

sábado, 4 de dezembro de 2010

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4 de dezembro Sábado


Sábado – dia de trabalho


Mas Ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também. João 5:17

Um pastor, administrador de uma instituição, disse certa vez: “Trabalhamos aqui cinco dias por semana, e no sábado, quando os irmãos descansam, o nosso trabalho dobra.” Ele estava se referindo às muitas atividades pastorais exercidas na igreja, durante o dia de sábado, e que às vezes são mais cansativas do que o trabalho diário.

Quando os fariseus criticaram a Jesus por permitir que Seus discípulos colhessem espigas no sábado, um dos argumentos que Jesus usou foi: “Não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?” (Mt 12:5). Ele estava Se referindo às atividades religiosas, executadas no templo, aos sábados, em que o trabalho do sacerdote também era dobrado: “No dia de sábado, oferecerás dois cordeiros de um ano, sem defeito, e duas décimas de um efa de flor de farinha, amassada com azeite, em oferta de manjares, e a sua libação” (Nm 28:9). Durante a semana, no sacrifício diário, era oferecido apenas um animal, mas no sábado o sacrifício era duplicado, com o oferecimento de dois cordeiros.

Imagine o trabalho que esses sacrifícios envolviam: manter o fogo aceso (bem mais complicado do que fazer isso hoje), matar e preparar os animais, colocá-los sobre o altar e uma porção de outras tarefas. Qualquer desses atos, se cometido por uma pessoa comum, seria transgressão da lei. Mas para o sacerdote isso era lícito, pois tratava-se de um trabalho espiritual que precisava ser realizado no templo.

Nas curas que Jesus efetuou no sábado, Ele procurou ensinar que “é lícito, nos sábados, fazer o bem” (Mt 12:12). Se uma ovelha cair numa cova no dia de sábado, é lícito tirá-la de lá. E a conclusão de Cristo era irrespondível: “Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha?”

Portanto, é lícito no dia de sábado praticar obras de caridade, que minorem a dor do próximo. É também um dia muito apropriado para se levar cura espiritual a alguém, dando-lhe estudos bíblicos, explicando-lhe as Escrituras e a vontade de Deus. É licito ainda visitar doentes, ir a asilos, orfanatos, ou a qualquer outro lugar em que possamos confortar alguém e partilhar a esperança da vida eterna.

A carpintaria de Jesus ficava fechada aos sábados. Mas Ele era visto nesse dia na sinagoga, lendo as Escrituras e interpretando-as. Também era visto nas ruas levando cura física e espiritual a quem delas precisasse. Por tais atos, Jesus demonstrou o verdadeiro espírito que deve permear a observância do sábado.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

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3 de dezembro Sexta


Chamado pelo nome


Não temas, porque Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és Meu. Isaías 43:1

“Presente!” é a palavra que o aluno deve responder ao ouvir seu nome chamado pelo professor, antes de começar a aula.
Lembro-me de um professor de teologia, o qual, após a oração, feita por um aluno, iniciava a chamada. Como alguns começassem a conversar, ele parava e dizia: “Vamos cultivar o hábito de não conversar após a oração, senão o inimigo tira proveito disso. Sei que não o fazem por má intenção, mas, como professor, preciso dar o som certo na buzina.” A classe então fazia silêncio e ele retomava a chamada.

Muitos anos atrás um grupo de cristãos norte-americanos foi visitar a Nicarágua, devastada pela guerra entre os sandinistas e os contras. Enquanto estavam lá, um jovem do grupo foi morto pelos contras. No domingo seguinte foi realizada uma Santa Ceia, durante a qual houve uma pausa. A congregação estava em silêncio. Então alguém pronunciou um nome em voz alta. Todos responderam: “Presente!” Durante a cerimônia pelo menos vinte nomes foram chamados e de cada vez houve a mesma resposta coletiva: “Presente!”

O pastor que liderava esse grupo de cristãos não entendeu o que estava acontecendo até que ouviu o nome de Oscar Romero. Então ele percebeu que todos esses nomes eram de pessoas que haviam morrido durante a guerra civil. Ao responderem “presente” aqueles irmãos estavam homenageando os falecidos e declarando que a presença e a influência deles ainda era sentida.

O coro do hino 434 do Hinário Adventista diz: “Quando for então chamado, aprovado hei de estar perante o Rei.”

Em algumas instituições, os indivíduos são chamados por um número. Mas ser chamado pelo nome é uma prova de consideração e respeito. A Bíblia diz que Deus chamou a Bezalel e a Moisés pelo nome (Êx 31:2; 33:12, 17) quando os escolheu para realizarem uma obra especial. “Jesus nos conhece individualmente, e comove-Se ante nossas fraquezas. Conhece-nos a todos por nome. Sabe até a casa em que moramos, o nome de cada um dos moradores. Tem, por vezes, dado instruções a Seus servos para irem a determinada rua, em certa cidade, a uma casa designada, a fim de encontrar uma de Suas ovelhas” (O Desejado de Todas as Nações, p. 479).

Deus nos remiu. Ele nos chamou pelo nome. Agora somos dEle. Não há o que temer.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

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2 de dezembro Quinta


Um homem bom


E enviaram Barnabé até Antioquia. Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Atos 11:22, 24

Os homens mais valorizados por nossa sociedade, especialmente pelas empresas, são os homens dinâmicos, inteligentes, criativos, agressivos, competitivos, capazes de aniquilar os concorrentes. E se um homem tiver todas essas qualidades, especialmente a última, ele não poderá ser bom. Terá de ser impiedoso, porque este é geralmente o preço do sucesso. Ser bom, hoje em dia, é quase sinônimo de ser fraco. No reino de Deus, porém, os valores são outros.

Certo dia, um jovem rico aproximou-se de Cristo e, querendo agradá-Lo, ajoelhou-se e Lhe perguntou: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Respondeu-lhe Jesus: Por que Me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus” (Mc 10:17, 18).

À primeira vista, pode-se ter a impressão de que Jesus não Se considerava bom. Mas não é isso, pois noutra ocasião Jesus afirmou ser “o bom pastor” (Jo 10:11, 14). É que esse tipo de saudação não era comum entre os judeus. A Mishnah (lei oral dos judeus) se refere a Deus como “Aquele que é bom e concede o que é bom”. Jesus, portanto, corrigiu o jovem como que lhe dizendo: “Cuidado com os elogios. Não chame de bom a qualquer um, indiscriminadamente.”

Mas Lucas, autor do livro de Atos, diz que Barnabé “era homem bom”. Por quê? O que é que ele tinha de bom? Não foi esse mesmo Barnabé que algum tempo depois teve uma tal desavença com Paulo, que vieram a separar-se? (At 15:39). Será que ele era bom mesmo? Vejamos os fatos:

Barnabé era dono de um campo e “vendendo-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos” (At 4:37). Ele, portanto, tinha desprendimento, acreditava na mensagem de Cristo, e estava disposto a utilizar seus recursos para promover o reino de Deus na terra.

Ele entrou novamente em cena quando o apóstolo Paulo visitou Jerusalém três anos após sua conversão e procurou juntar-se aos discípulos, mas eles ficaram com medo. Então Barnabé interferiu e o levou aos apóstolos, narrando a conversão dele no caminho de Damasco. Ele acreditou que Paulo era agora um homem convertido. Quem é bom acredita nas pessoas.

Barnabé era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Você não gostaria de ser conhecido por essas qualidades?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

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1º de dezembro Quarta


A última chance do governador


Dissertando ele acerca da justiça, do domínio próprio e do juízo vindouro, ficou Félix amedrontado e disse: Por agora, podes retirar-te, e, quando eu tiver vagar, chamar-te-ei. Atos 24:25

O apóstolo Paulo havia sido preso em Jerusalém e enviado a Cesaréia, onde ficava o centro do governo romano da Judéia, presidido por Félix. Um dia o governador e sua esposa Drusila o mandaram chamar para poderem ouvi-lo “a respeito da fé em Cristo Jesus” (v. 24).

E assim Paulo compareceu diante de Félix, um homem ambicioso, cruel e sensual. A seu lado estava a bela judia Drusila, que se casara anteriormente com um gentio, que, para agradá-la, havia se tornado judeu.

O sermão de Paulo versou sobre três temas: justiça, domínio próprio e juízo vindouro. Ao ouvir Paulo pregar sobre a justiça, Félix deve ter pensado nos subornos que havia pago e recebido e em todas as injustiças que cometera.

Félix e Drusila ainda não haviam se recuperado de seu assombro, quando Paulo aborda o tema do domínio próprio. Os dois empalideceram, ao sentir a consciência apontar-lhes o dedo, como a dizer: “Isto é para vocês!” Drusila devia estar pensando no marido que abandonara, e em sua união ilícita com Félix.

Paulo chegou então ao ponto culminante de seu sermão: o juízo vindouro. E afirmou ao orgulhoso casal que esta vida não é tudo. Que embora um homem possua ricas vestes, mulheres, vinhos, carruagens e residências elegantes, ele terá de comparecer um dia perante o tribunal de Cristo.

Paulo fez com que Félix vislumbrasse esse tribunal, e ao vê-lo, Félix tremeu, amedrontado. Que tremendo impacto causara essa pregação! Infelizmente, porém, este foi um sermão perdido, porque Félix tremeu, mas não se arrependeu. Antes, interrompeu o sermão de Paulo dizendo: “Agora pode ir. Quando eu puder, chamarei você de novo.” E assim Paulo voltou para a sua cela e Félix para sua vida de impiedade.

“Havia sido permitido que um raio de luz do Céu brilhasse sobre Félix, quando Paulo arrazoou com ele a respeito da justiça, temperança e juízo vindouro. Esta foi a oportunidade que o Céu lhe enviara para que visse seus pecados e os abandonasse. Mas dissera ao mensageiro de Deus: ‘Por agora vai-te [...]’ (At 24:25). Menosprezara a última oferta de misericórdia. Nunca mais deveria receber outro convite de Deus” (Atos dos Apóstolos, p. 427).

Félix foi uma vítima do amanhã. Dizer “amanhã” quando Deus diz “hoje” pode significar “adeus para sempre”.