segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

meditações diárias'

31 de janeiro Segunda


Um Lugar no Coração


Respondeu Jesus: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.” Mateus 22:37

Eventualmente, você vê notícias de que algum fabricante de automóveis, brinquedos ou remédios está fazendo um recall, isto é, chamando de volta o consumidor, ou recolhendo o produto que está com defeito. A solicitação é para que todo um lote de produtos, especialmente com problemas de segurança, seja trazido de volta ao fabricante.

Alguém imaginou o seguinte recall feito por Deus: “O Criador de todos os seres humanos está chamando de volta todas as unidades manufaturadas, independentemente de seu ano de fabricação, devido a um sério defeito em seu componente central, o coração. Isso se deve ao mau funcionamento das unidades básicas, Adão e Eva, resultando na reprodução do mesmo defeito nos produtos subsequentes.”

É verdade! Precisamos ser levados de volta a Deus a fim de que Ele conserte, mude e renove nosso coração. O sábio já dizia: “Acima de tudo, guarde o seu coração pois dele depende toda a sua vida” (Pv 4:23).

Esse conceito de “coração” é usado centenas de vezes na Bíblia. Na maioria das vezes, não está se referindo ao órgão que bombeia o sangue em nossas veias, mas à nossa mente, nossa vontade, nossas emoções e nossa personalidade. A Bíblia fala do coração como o centro das nossas afeições, da origem dos nossos desejos e da nossa imaginação. É ali que fazemos nossas escolhas. Onde dizemos “sim” e “não”; “quero muito” ou “não me interessa”; concordamos ou discordamos. “Guardei no coração a Tua palavra para não pecar contra Ti” (Sl 119:11). “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ez 36:26). “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração” (Lc 10:27).

Para mudar o coração para melhor, não é necessária apenas uma cirurgia de ponte safena. Temos que fazer um transplante de coração, se quisermos que uma mudança real tome lugar em nossa vida.

Nossas palavras podem ser: “Senhor, toma meu coração, pois não o posso dar. É Tua propriedade. Conserva-o puro; pois não posso conservá-lo para Ti. Salva-me a despeito de mim mesmo, tão fraco e dessemelhante de Cristo. Molda-me, forma-me e eleva-me a uma atmosfera pura e santa, onde a rica corrente de Teu amor possa fluir por minha alma” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 159).

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30 de janeiro Domingo


Da Morte Para a Vida


Sopre dentro desses mortos, para que vivam. Ezequiel 37:9

De vez em quando, a mídia veicula, em seus noticiários, imagens e textos chocantes e deprimentes. Crianças famintas estendendo a mão, pessoas feridas, vítimas de um atentado terrorista ou a destruição causada por uma enchente arrasadora. A Bíblia mostra, no livro de Ezequiel, uma cena funesta, digna da Divina Comédia e que deixaria longe qualquer Thriller. Era um vale coberto de ossos. A visão dada ao profeta não visava a salientar a impossibilidade do homem, mas trazer uma mensagem de esperança para mostrar o que Deus pode fazer com algo que achamos impossível.

Em visão, o profeta foi levado uma e outra vez a esse vale de ossos. Não era uma visita relâmpago; era seu próximo e inesperado campo de trabalho. Quem gostaria de trabalhar num lugar assim? Claro que preferiríamos a montanha e não o vale; pessoas vivas, não ossos secos.

O que também impressionou o profeta foi a quantidade de ossos e a aparência que tinham. Veio à mente do profeta a pergunta, feita pelo próprio Deus: “Como voltarão a viver?” E “se é para acontecer, somente com uma grande manifestação de poder”.

“Ossos, ouvi a palavra do Senhor!” Que auditório reverente! Mas sem vida...

Você já pregou em algum lugar em que há pessoas com aquele olhar vidrado, como se fossem mortos? Frias, não o acompanham, sem reação nenhuma.

Aquele vale de ossos era pior do que isso; no entanto, se tornaria o cenário de demonstração do poder de Deus. O profeta diz que, enquanto estava falando, houve um barulho... e os ossos se juntaram, osso com osso. “Olhei, e eis que havia tendões sobre eles, e cresceram as carnes, e se estendeu a pele sobre eles; mas não havia neles o espírito” (Ez 37:8, ARA).

Se estivesse ali, você veria aquele espetáculo como se fosse uma multidão de múmias, “Frankensteins”, num lugar só. Uma multidão sem vida. Para essa multidão era realmente necessário muito, muito poder. Deus disse: “Porei o Meu Espírito em vocês e vocês viverão” (Ez 37:14).

Sopro é sinônimo de vida. O vento é o ar em movimento. O Espírito é como o sopro, é comunicação de vida sobrenatural. Deus deseja encher nossa vida de cor, renovar nossa esperança e restaurar nossos sonhos. Ele quer encher-nos do Seu Espírito. Por isso, Senhor, sopra em mim hoje!

domingo, 30 de janeiro de 2011

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o rio e o oceano.
diz-se que antes de um rio cair no oceano ele treme de medo. olha para trás, para o longo caminho que percorreu e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. mas o rio não pode voltar, ninguém pode voltar. voltar é impossível na existência. você pode apenas ir em frente. o rio precisa se arriscar e entrar no oceano. e só quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. o rio antes de chegar no oceano passa por muitas dificuldades: galhos, alturas, pedras, curvas, tempestades e muitas outras coisas. mais chega no oceano e se torna mar. querida (o), você tem um Deus que é maior que o oceano. você pode ser o rio, mais ao entrar no oceano você passa a ser mar, mar é grandeza, poder, vitória. e como filha e herdeira (o) de Deus você é mar. s2

sábado, 29 de janeiro de 2011

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29 de janeiro Sábado


Deus Aguarda Nossa Adoração


Venham! Adoremos prostrados e ajoelhados diante do Senhor, o nosso Criador; pois Ele é o nosso Deus, e nós somos o povo do Seu pastoreio, o rebanho que Ele conduz. Salmo 95:6, 7

“Como é que foi o voo?” Fazemos essa pergunta quando vamos recepcionar alguém no aeroporto, como ponto inicial de conversa. A resposta que recebemos é: “Tranquilo! Bem! Normal!” Ninguém faz questão de ter passado por um voo turbulento, com sacudidas que nos enchem de susto, só para ter o que contar depois.

O autor Max Lucado escreve: “As pessoas no avião e as pessoas nos bancos da igreja têm bastante em comum. Foi bom, costumamos dizer.”

Quando se trata da igreja, você aguarda com alegre expectativa a oportunidade de assistir aos cultos? Será que podemos afirmar juntamente com Davi: “Alegrei-me com os que me disseram: ‘Vamos à casa do Senhor’” (Sl 122:1)?

Quando falamos em adoração, diferentes coisas vêm à nossa mente. Podemos pensar em uma família reunida na hora do culto familiar. Imaginamos um ambiente agradável, com sons de órgão de tubos, vitrais nas janelas. Ou um grupo de jovens cantando “O Poder do Amor” ao redor da fogueira. E mesmo que haja muitas coisas que chamem minha atenção: a decoração, a música e os músicos, Deus é que será o objeto central da minha adoração.

Quando pensamos em adoração, temos em mente uma experiência de elevar nosso coração a Deus e sentir Sua presença. Nosso coração será tomado de um sentimento de gratidão ao meditar sobre quem é Deus, tudo o que faz por nós e o quanto nos ama.
Há satisfação pelo fato de ter assistido aos cultos? Ao voltar para casa, podemos dizer que realmente estivemos na presença de Deus?

Para nós que estamos vivendo no fim de todas as coisas, a Bíblia nos lembra da importância de reunir-nos em culto para adoração: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia” (Hb 10:25).

Seria bom perguntar: Que tipo de adoradores vamos ser no próximo fim de semana? Nossa adoração deve revelar a grandeza de Deus e o nosso coração estar cheio de louvor por todas as bondades que Ele nos dá.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

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' 25 de dezembro' nasceu um menino que mudaria a vida de muitas pessoas. nascido de uma família simples, humilde, mas muito importante para Deus, por que era o filho dEle que salvaria a humanidade. tem alguma pessoa no mundo que daria sua vida para pagar os seus pecados? para te salvar? não, não tem amados. Ele fez isso para deixar você ter uma oportunidade de ir para o céu, por que Ele sabe que quem ficar aqui na terra vai sofrer muito, vai haver muito choro, muita dor e tristeza. Ele quer te ver juntinho dEle e do Pai. não deixe que o sofrimento da cruz e o amor dEle sejam em vão.

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28 de janeiro Sexta


Descanso e Renovação


Jesus lhes disse: “Venham comigo para um lugar deserto e descansem um pouco”. Marcos 6:31

Mesmo consciente do peso do trabalho que repousava sobre Seus ombros, Jesus ocasionalmente Se ausentava com Seus discípulos do lugar em que estavam trabalhando para um retiro e uma quebra no ritmo das atividades. Dava a Si mesmo um descanso para estar com esse grupo especial que O acompanhava, e, como era tradicional na cultura judaica, tomar refeições com calma, recheadas com muita conversa. Queria estabelecer uma regra de equilíbrio entre tempo para os outros e tempo para Si mesmo.

E qual era o resultado? Desses momentos de retiro, o grupo voltava com pilha nova e bateria recarregada para seguir o trabalho. “Entre o vaivém da multidão [...], aquele que é assim refrigerado será circundado de uma atmosfera de luz e de paz. Receberá nova dotação de resistência física e mental. Sua vida exalará uma fragrância e revelará um poder divino que tocarão o coração dos homens” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 58).

Não apenas nesses períodos ocasionais de retiro, mas também em nosso descanso diário podemos renovar nossa energia física e mental.
Os estudiosos do comportamento humano dizem que antes da invenção da luz elétrica, a maioria das pessoas dormia dez horas por noite. Hoje, a média está em sete horas e meia. Você pode ficar com Einstein que dormia nove horas por noite, ou com Thomas Edson que dormia entre quatro a cinco horas. Essas naturalmente são as exceções, não a regra.

Nós começamos o dia com uma lista interminável de tarefas, cada uma puxando para diferentes direções. Se pudéssemos, encolheríamos cada uma delas para que possam caber dentro do tempo que temos disponível. Isso sem contar os muitos prazos para serem cumpridos, chamadas telefônicas para retornar, etc. Deus, que é o autor do tempo, sabe muito bem que vamos ser dominados por ele se não planejarmos à Sua maneira. Ellen White deixou o seguinte conselho: “Não é sábio estar sempre sob a tensão do trabalho ou agitação, mesmo no ministrar às necessidades espirituais dos homens. [...] Não tenteis amontoar num dia o trabalho de dois. Afinal, verificar-se-á que os que trabalham cuidadosa e sabiamente terão realizado tanto como os que expõem de tal modo sua resistência física e mental, que não possuem mais reservas de onde tirar no momento necessário” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 243, 244).

Certamente, esse é um bom conselho a ser seguido!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

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não desista não pare de crer, os sonhos de Deus jamais vão morrer (8)'
é tempo de olharmos para trás e ver os sonhos que enterramos. é tempo de reaver todos os nossos sonhos perdidos. é tempo de corrermos atrás do tempo perdido. não importa o quão grande é o teu sonho, ou o quão pequeno é. o teu Deus, o nosso Deus, é o Deus do impossível. mesmo quando tudo diz que não, nem o mar parece se abrir, quando as barreiras se tornam maiores que você, não desista, não pare de crer, o teu Deus é o Deus do impossível e te faz vencer.
que o nosso Pai mais lindo desse mundo derrame sobre você toda paz e entendimento. e lembre-se: você é mais que vencedor e os teus sonhos tem sim muito valor. s2

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27 de janeiro Quinta


Amigos Quebra-tetos


Vieram alguns homens trazendo um paralítico numa maca e tentaram fazê-lo entrar na casa, para colocá-lo diante de Jesus. Lucas 5:18

Ele pensava: “Quando eu tiver um corpo sadio, vou andar, correr e trabalhar. Quem sabe, vou me casar e brincar com meus filhos.” No entanto, até ali sua contribuição para a sociedade tinha sido zero. O que ele tinha era apenas uma maca de 2x1 e alguns amigos que lhe contavam as histórias que corriam sobre Jesus. A ideia deles era: “Nosso amigo tem que conhecer Jesus. Ele precisa de um milagre e mudança de vida. Temos que levar os dois a se encontrar.”

John Ortberg, no livro Somos Todos Normais?, chama esse grupo de quatro amigos de “Fraternidade da Maca”. Se não fosse esse grupo, o paralítico teria continuado no chão, sem poder demonstrar todo o seu potencial.

Às vezes, temos que dar um empurrão ou levar nossos amigos quase à força para fazer aquilo que é para o bem deles. A ideia desse grupo de amigos, então, era simplesmente levá-lo até Jesus.

Naquele dia, Jesus estava ensinando na casa de Pedro (cf. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 267). A sala da casa estava cheia. Havia gente de pé, na janela e ao redor da casa. O que fazer com o homem que estava sendo levado na maca?

Os quatro amigos não eram o tipo de gente que desanima facilmente diante de um obstáculo. Não disseram: “Ihh... Tem muita gente. Não vai dar. Não vamos conseguir. Vamos tentar outra hora.” Nem disseram: “Vamos deixar o pessoal ir embora e depois com calma a gente faz tudo.” Você sabe como é. Alguns inventam desculpas para não participar, mas eles tomaram iniciativa de fazer o que fizeram naquele momento. Deixaram de lado a formalidade de entrar pela porta da frente, se esqueceram de que Jesus era o Rabi e quebraram o teto. Formaram o “grupo dos quebra-tetos” e desceram o amigo até a presença de Jesus.

Como seria bom se houvesse em colégios, comunidades e igrejas grupos de pessoas que se unissem para ajudar a quem precisa! Ajudar um estudante a pagar os estudos; ajudar um desempregado a conseguir emprego; doar uma cadeira de rodas para alguém; realizar melhorias num departamento da igreja ou o que quer que se configure como uma necessidade.

Não importa como os chamemos: “quebra-tetos”, “demolidores de telhados” ou “fraternidade da maca”, o mais importante e gostoso mesmo é reunir amigos e fazer alguma coisa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

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eu perguntei a Ti Senhor: porque Tu não me fizeste como a montanha? como o mar? como o fogo? como a terra?
e tu Senhor, falando ao meu coração respondeste: eu não te fiz como a montanha para que tu não tenhas o coração duro como a rocha. não te fiz como o mar para que buscasse a fonte de água viva. não te fiz como fogo para que tu sintas o fogo ardente do meu Espírito. não te fiz como a terra para que tu sejas semente e possas frutificar. mas Eu te fiz a Minha imagem e semelhança para que acima de tudo, tu possas conhecer o verdadeiro amor do Pai.

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26 de janeiro Quarta


A Corrida Cristã


Livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta. Hebreus 12:1

Até hoje se discute se Jim Peters, por ocasião dos jogos do Império Britânico realizados no Canadá, em 1954, realmente bateu o recorde de maratona. Peters entrou no estádio 15 minutos ou mais de cinco quilômetros antes do corredor que o seguia. Acontece que, logo que entrou no estádio, cambaleou e caiu. Levantou, deu um passo e caiu novamente. Levou 15 minutos para avançar os últimos cem metros. Continuou caindo antes de atravessar a linha final. Mas a linha final que ele ultrapassou era a linha errada, que estava sendo usada para outra competição. A linha de chegada da maratona estava mais adiante.

Na passagem do texto de hoje, a vida cristã não é comparada a uma corrida de velocidade, mas a uma maratona. Nas corridas de velocidade, você corre uma distância curta (100 m, 400 m, 800 m e 1.500 m) o mais rapidamente que puder, e a velocidade é o item decisivo. Mas, na maratona, a perseverança é decisiva.

Os maratonistas fazem seu treinamento por anos, seguindo prescrições quanto à dieta e ao descanso. Além disso, cuidam do kit da corrida, que deve conter roupa leve e tênis apropriados. E eles mencionam que há dois momentos decisivos na corrida: o primeiro é logo no início. A corrida começa, a multidão grita e, como você se sente bem, a tentação é correr mais rápido em menos tempo. Então, você gasta energia e pode não ter o suficiente para o restante da corrida. O segundo momento decisivo é na metade do trajeto. Você percebe que ainda tem que correr a mesma distância que já correu, mas está cansado. Chega um momento em que você está no fim da sua resistência e não tem certeza de que vai dar sequer um passo mais.

Outro item decisivo é o excesso de peso. Quando olhamos para os corredores, descobrimos que todos são magros e ágeis. O excesso de peso pode ser a diferença entre a derrota e a vitória.

Existem muitas coisas para nos desviar a atenção. Mas Jesus já marcou todo o trajeto com bandeiras. Cada trajeto é único, diferente.

O que os maratonistas mais desejam ver? A fita de chegada. Parece que essa visão lhes dá novo ânimo para a arrancada final, mesmo que estejam no fim das forças.

O cristão deve correr com os olhos postos em Jesus. É Ele que está na linha de chegada para dar um abraço nos vencedores.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

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25 de janeiro Terça


O Fator Amizade


O amigo ama em todos os momentos. Provérbios 17:17

Jesus amava a todos, mas tinha Seu grupo de doze, e dentro dos doze, três com os quais mais Se associava: Pedro, Tiago e João. Quando estava no Jardim do Getsêmani, Ele necessitou de apoio humano, compreensão, encorajamento e conforto. Jesus disse: “Estou triste. Preciso da companhia de vocês.” Ele não disse: “Vou ser crucificado, mas não estou preocupado e nem um pouquinho com medo. Está tudo bem.” Em lugar disso, pediu que orassem por Ele.

Conhecidos nós temos às centenas: aqueles que foram colegas de classe ou mesmo aqueles com quem nos encontrávamos casualmente no campo de esporte. Mas não causaram muito impacto em nossa vida.

Conhecidos também são aqueles com quem trabalhamos, com quem assistimos a um evento, ou com quem viajamos. Esses, por assim dizer, entraram no barco e depois saíram. São aqueles que ficam no barco quando o mar está calmo, o sol brilhante e a brisa suave. São chamados “amigos de tempo bom”. Porém, quando chega a tempestade, pulam do barco.

E existem aqueles que são amigos verdadeiros; entram no barco se o mar estiver calmo. Na tempestade, também estão lá. Com ventania e relâmpago, ficam com você até passar a tempestade.

Apropriadamente, a versão bíblica The Message traduz: “O amigo ama com qualquer tipo de tempo” (Pv 17:17).

Num concurso de frases sobre o que significa ser o melhor amigo, a mais votada foi: “Amigo é alguém que entra quando todo mundo sai.” Você tem pelo menos uma pessoa por perto a quem pode se dirigir quando está triste? Se você quiser saber quem são seus amigos, cometa um erro ou uma grande gafe. Aí você vai ver o que acontece. Eles desaparecem, fazem questão de permanecer longe de você. E seus inimigos, então, desejarão vê-lo de longe.

O verdadeiro amigo não o justifica quando você erra, nem é indulgente. Se necessário, o confronta na medida certa, como diz um provérbio: “Não use o machado para tirar uma mosca da testa do seu amigo.”

O verdadeiro amigo sabe confortar você e tirar as arestas, como diz Provérbios 27:17: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro.” O verdadeiro amigo tem uma influência “afiadora”. Por causa dele, você será uma pessoa melhor.

Esse encontro do ferro com o ferro pode ajudar as pessoas a ver suas ideias com nova claridade, refinando, modelando, melhorando os insights e desafiando o crescimento, estimulando seu pensamento.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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24 de janeiro Segunda


Quem Somos nós Para Julgar?


Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados. Perdoem, e serão perdoados. Lucas 6:37

Muitos conhecem a história daquele homem que, num dia chuvoso, saía para seu trabalho e descobriu que todos os guarda-chuvas que estavam em casa precisavam de conserto. Através dos anos, os filhos tinham crescido, deixando um número de guarda-chuvas que a família ainda possuía. Na primeira busca, encontrou quase uma dúzia. Sem muita vontade, tomou alguns deles para levar para consertar.

No fim do dia, passou numa lanchonete antes de voltar para casa e, ao sair, pegou por engano um guarda-chuva que não era o dele. Antes que ele chegasse à porta, o dono do guarda-chuva o alcançou e pediu-o de volta. O homem ficou embaraçado e pediu desculpas.
Saiu dali, foi à loja de consertos, pegou os guarda-chuvas consertados e tomou um ônibus. Duas paradas à frente, entrou um senhor que logo disse: “Bem, vejo que você foi bem-sucedido hoje.” Era o homem cujo guarda-chuva tinha sido pego por engano no restaurante. Nenhuma explicação por parte daquele que consertara os guarda-chuvas convenceria seu acusador de que ele era qualquer coisa menos um ladrão de guarda-chuvas.

Essa é mais uma demonstração de como atribuímos motivos e saltamos rapidamente para conclusões que não estavam na ação nem na intenção da pessoa.

No sermão do monte, Jesus fez uma afirmação corajosa e um mandado difícil: “Não julguem, e vocês não serão julgados.”

Podemos usar a palavra “julgar” de duas maneiras: pode ser o ato de discernir ou diferenciar entre duas coisas. Falamos sobre julgar entre o bem e o mal, o certo e o errado. Mas não é a isso que Jesus está Se referindo.

Os judeus, por exemplo, se viam melhores e mais aceitáveis a Deus do que os gentios – especialmente os fariseus, envoltos em seu manto de justiça própria.

Posso considerar uma pessoa e/ou grupo como errados, mas se essa percepção me levar a desvalorizar a pessoa e/ou o grupo, também estou errado.

“Não se ponham como norma. Não façam de suas opiniões, seus pontos de vista quanto ao dever, suas interpretações da Escritura, um critério para outros, condenando-os em seu coração se não atingem seu ideal” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 124).

Como nenhum de nós está isento de argueiro ou trave no olho, é melhor não falar, não julgar e, antes, dar uma olhadinha em nós mesmos.

Ele sentirá a sua falta!

Cientificamente falando, o escuro não existe!  Pois é, o escuro, não existe. O que existe é a ausência de luz em um determinado local e para isso dá-se o nome de 'escuro'.  Entretanto, com um mínimo de luz que se possa ter, pode-se iluminar este local que antes era escuro.
Sabe, antes da queda, o mundo não tinha 'escuro', porque a Luz divina iluminava o Jardim do Éden e o casal criado por Deus vivia em harmonia com Ele e com toda a Criação. Porém, o pecado destruiu a harmonia perfeita que existia entre homem e natureza e hoje o que vemos é o homem atacando a natureza e cada vez mais, ela reage, instintivamente a esse ataque brutal e irracional!
Aqui neste mundo, nós podemos ter milhares de riquezas, coisas que o dinheiro pode comprar aos montes, fama, tudo o que o mundo nos pode oferecer mas tudo isso continua sendo vazio, como é o pecado.
O que nos mantém aqui nesta terra é o amor do Criador, que está gravado em cada detalhe da Criação. Mas este amor fica mais visível na maior Criação do Pai, os Seres Humanos!
Por muitas vezes, nós estamos tristes, sem ânimo, esta é a consequência natural do pecado em nós pecadores, mas Deus insiste em nos lembrar que existe o amor! Assim como a luz, a falta do amor deixa nossa vida escura e sem essa 'luz' não podemos ver quão maravilhoso é o nosso Deus.
Diz a Escritura que Deus é amor, e esta é uma das maiores verdades que o Livro Sagrado nos trás.
O amor está em cada um de nós e cada pessoa precisa deste amor para sentir-se bem, sentir-se amado por outras pessoas e principalmente por Deus! Por isso Deus instituiu a igreja. Para que, como irmãos, possamos estar unidos em amor uns com os outros e assim possamos aumentar nossas forças no serviço de espalhar o evangelho eterno para as pessoas que precisam saber sobre este Deus. A igreja é um lugar de amor, onde nós podemos compartilhar um pouco deste amor que o Pai colocou dentro de cada um de nós, ainda que imperfeito amor, mas amando uns aos outros como Ele nos chama a fazer, estamos entregando perante Ele este amor imperfeito e Ele recebe este amor e nos dá o Seu Amor que é perfeito!
Aqui neste mundo nós jamais teremos uma vida perfeita, jamais conseguiremos amar perfeitamente os outros, mas enquanto estivermos aqui, necessitamos de amor para viver, e para lembrar que Deus é amor e por amor Ele morreu pelos nossos pecados e também por amor, virá nos buscar para estarmos com Ele num lar onde não haverá mais pecado, nem escuridão, pois o Amor de Deus será a Luz que iluminará a Cidade Santa e todos aqueles que nEle morarem.  Procure viver com amor. Espalhe sem medo o amor às pessoas que estão à sua volta. Nós, como filhos desse Deus, como portadores desta Luz, devemos levá-la ao mundo, impactar as pessoas com o Amor de Deus e chamá-las a amar uns aos outros, seguindo a ordem do Pai.
Deus odeia o pecado, mas Ele ama o pecador e por cada pecador Ele morreu para nos livrar do pecado!
Nunca esqueça que o amor se multiplica quando compartilhado. Podemos sentir isso no olhar de cada amigo, do nosso pai, da nossa mãe, sentir-se amado é a melhor sensação que existe no mundo.
Imagine como será viver num lugar onde este Amor será perfeito, onde somente o Amor de Deus reinará?
O dia da decisão está chegando, aliás para mim pode ser hoje, ou amanhã, não sabemos quanto tempo temos aqui neste mundo ou quando Jesus irá voltar, mas os sinais indicam que este dia está próximo, e é tempo de decidir-se ao lado de Jesus, ou não.
Hoje é tempo de ser firme, de abandonar o que te prende ao mundo e entregar-se ao imenso Amor de Deus. É tempo de anunciar este Amor e esta Salvação a todo pecador para que o nosso Pai volte logo. 'Eis que venho sem demora' é a Palavra do Senhor e esta Palavra se cumprirá. Neste dia as portas do céu estarão abertas, aguardando aqueles que desejaram mais que tudo, estar lá, e viveram na esperança do retorno de Jesus. Estes vão subir e com o Pai viverão eternamente, em Amor, Eu quero estar lá, e você ?
Se você quer, seja firme na sua escolha, ao lado de Jesus, pois a escolha é somente sua, ninguém pode fazê-la por você nem forçar você a fazê-la, e a partir de hoje, a partir de agora, viva como um filho do Deus de Amor. Busque o Pai a cada segundo, em cada escolha, e o mundo verá que você escolheu viver para servir ao Senhor. Se você não quiser, tudo bem, o Pai não te amará menos por isso, mas esta será para Ele a maior dor, quando naquele dia Ele tiver que olhar para você e dizer: Eu queria ter você aqui, Comigo. Eu vou sentir a sua falta!


' - W.bOy - '   24-01-11,  00:20

domingo, 23 de janeiro de 2011

...

Deus age de forma diferente na vida de quem se entrega e confia nEle. ás vezes parece que Ele não se importa em nos ver no deserto e sofrendo mediante muitas situações, e nos sentimos esquecidos. todo mundo vai, progride, vê os resultados de sua fé de modo rápido, e aí nos vemos colocando tanta força e o resultado é pequeno, enquanto que para os que parecem fazer tão menos obtém um resultado tão rápido. mas a verdade de tudo isso é uma só: os planos de Deus para nós foge ao nosso entendimento, nossa mente não alcança, nem se passa na nossa imaginação. e é justamente isso. Deus conta com a gente para coisas diferentes, grandiosas e por isso nos conduz a situações para nos formar a Seu modo. todo diamante precisa ser lapidado, devemos entender que fomos chamados e escolhidos. ao entendermos isso estaremos centrados na vontade e no propósito de Deus e podemos cooperar para que ele se cumpra em nós.
tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus. (Romanos 8:28
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23 de janeiro Domingo


Quem Tem Sede


No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-Se e disse em alta voz: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba.” João 7:37

No livro O Saara Desvendado, William Langewiesche conta a história de um algeriano chamado Lag Lag e seu companheiro, cujo caminhão quebrou no meio da travessia de um deserto. Durante as três semanas que esperaram por resgate, quase morreram de sede.
Mesmo debaixo do caminhão, construíram uma trincheira para que não fossem atingidos pelo sol. Dia após dia esperando, com o corpo já desidratado, queriam beber qualquer coisa que matasse a sede. Tinham alimento, mas não comiam, com medo de que a sede fosse intensificada. No caso de Lag Lag, a sede comum se transformou em excessiva sede permanente. Há diferentes nomes para o comportamento que a pessoa adota a fim de satisfazer a sede, mas não existe nenhum que descreva matar a sede com água do radiador. O único nome que descreveria essa sede é “polidipsia”, ou seja, “sede excessiva que leva a pessoa a beber qualquer coisa”. Foi o que Lag Lag e seu companheiro começaram a beber, em realidade: veneno.

Tenho sede – é a voz do mundo; é a voz do marinheiro perdido no mar; é a voz do viajante no deserto. O próprio Jesus disse: “Tenho sede” (Jo 19:28).

Durante uma das Festas dos Tabernáculos, Jesus Se apresentou no último grande dia da festa. À medida que a multidão enchia o templo, cansada pelo longo período de festividades, podia presenciar o derramamento da água sobre o altar, ritual que lembrava o período durante o qual Israel enfrentou sede no deserto. Jesus então subiu no alpendre do templo e bradou: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7:37).

Jesus estendeu o convite para todos. Não há nenhuma qualificação acadêmica e nem social para atender o carente. É para jovens, crianças e adultos. Ele estava dizendo: “Eu posso satisfazer seus anelos, sonhos e necessidades.” “Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede” (Jo 4:14).

O conceito de sede é usado para mostrar nosso vazio interior, para descrever um desejo, uma ânsia que temos dentro de nós. Alguma insatisfação indefinida, uma inquietação crônica. Uma sede por reconhecimento e atenção, paz e significado na vida.

“O brado de Cristo à alma sedenta ecoa ainda, e apela para nós com poder ainda maior do que aos que o ouviram no templo, naquele último dia da festa. A fonte está aberta para todos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 454).

sábado, 22 de janeiro de 2011

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22 de janeiro Sábado


O Capitão Pode Chegar Hoje


Vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam. Mateus 24:44

Por trás das notícias e manchetes dos jornais e noticiários, está o incessante tique-taque do relógio de Deus indicando que estamos nos momentos finais da história da Terra. Parece que a natureza está demonstrando que o desrespeito às leis do meio ambiente tem limite. Transgredimos essas leis e por isso a própria natureza está se rebelando.

Mais do que fazer um levantamento detalhado de quantas enchentes, terremotos, tufões e incêndios de floresta estão acontecendo, vamos checar como está nosso preparo. Que área da minha vida precisa ser atendida a fim de que eu esteja preparado quando Jesus regressar?

Peça a Deus que o ajude a identificar suas falhas de caráter, más tendências a abandonar e coisas que devem ser mudadas. Melhore a qualidade de seu relacionamento com Deus.

Jesus adverte para que os cuidados da vida, posses, investimentos, diversão não ocupem nosso tempo de tal maneira que deixemos a volta de Jesus em segundo plano.

Os treinadores de maratonistas dizem que não se deve treinar o percurso total dos 42 quilômetros da corrida, mas, no máximo, de 30 a 32 quilômetros. Dez a doze quilômetros serão totalmente desconhecidos. O atleta sabe que vai ser difícil, mas se treinou o suficiente, sabe que conseguirá chegar até o fim. Jesus descreve o período que antecede Sua volta como se fossem esses quilômetros totalmente desconhecidos, com acontecimentos nunca vistos pela humanidade.

O explorador da Antártida, Sir Ernest Shackleton, foi certa vez compelido a deixar alguns de seus homens na gélida e barrenta Ilha Elefante, com a intenção de voltar até eles quando estivesse regressando à Inglaterra. Porém, contra sua vontade, ele se atrasou. Na época em que pretendia fazer a viagem, o mar estava congelado, impedindo o acesso aos homens. Após três tentativas, Shackleton finalmente partiu para a ilha onde encontrou seus homens não apenas vivos, mas totalmente prontos para embarcar. “Como vocês sabiam que eu chegaria hoje?”, ele perguntou. “Não sabíamos”, um deles respondeu. “Mas a cada manhã nosso líder enrolava seu saco de dormir e dizia: ‘Aprontem-se, rapazes, o capitão pode chegar hoje.’”

O segredo de convidar Jesus para viver em nossa vida é estar preparado, cada dia, para recebê-Lo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

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21 de janeiro Sexta


O Casamento do Século


E o anjo me disse: “Escreva: Felizes os convidados para o banquete do casamento do Cordeiro!” Apocalipse 19:9

Entre os casamentos famosos que esbanjaram gastança estão o de Liza Minelli e o de Paul McCartney, com despesas de mais de três milhões de dólares, e o do príncipe herdeiro do Brunei, que custou cinco milhões de dólares. Mas o que esbanjou dinheiro mesmo foi o casamento duplo de dois filhos de um dos maiores empresários da Índia, no ano 2004, e que não foi superado até hoje. Estavam presentes dez mil convidados e a música foi apresentada pela Orquestra Sinfônica do Reino Unido. Custou 128 milhões de dólares.

Todos gostam de assistir a casamentos. Eles são sempre marcados pela expectativa e pela antecipação. Os acordes da marcha nupcial começam a tocar. A porta da igreja se abre. Os convidados se colocam de pé e olham para trás. Então, no fundo da igreja, aparece ela, vestida de branco. A noiva é o centro da festa e irradia a maior das alegrias naquele dia.

Esta é uma das razões pelas quais as pessoas gostam do livro de Apocalipse: ele aponta para a vitória final, a vitória de Cristo sobre o pecado. A consumação de todas as esperanças está nesse banquete de casamento em que Cristo estará recepcionando Sua igreja. Por isso, essa é a festa que os santos de todos os tempos estão esperando.

Qualquer festa que você imaginar, seja a entrega do Oscar, do Grammy, a coroação de uma rainha ou o casamento de uma celebridade, todas parecerão festinhas de fundo de quintal diante da maior festa nupcial de todos os tempos. É o casamento que está prestes a se realizar e será realizado no Céu, quando Noivo e noiva se unirem para sempre.

Para a pergunta: “Tudo pronto para o casamento?”, podemos ter três respostas: primeiro, dos convidados, que dizem: “Estou me programando”. Da noiva, que vai falar de uma lista de coisas que ainda precisam ser feitas. E do noivo, que vai dizer: “Estou pronto faz uma semana.”

As vestes para esse banquete não precisarão estar com ouro engastado, nem revestidas com pó de diamante. “Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão [...] com vestes brancas” (Ap 7:9). “Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto da justiça” (Is 61:10).

Você está pronto para ser um dos convidados dessa festa?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

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20 de janeiro Quinta


Como Ganhar Perdendo


Disse o homem: “Seu nome não será mais Jacó, mas sim Israel, porque você lutou com Deus e homens e venceu.” Gênesis 32:28

Em suas biografias, a Bíblia não trata de esconder quem verdadeiramente eram as pessoas cujas vidas ela relata. Há, por exemplo, mais capítulos em Gênesis dedicados a Jacó e sua família do que a qualquer outro patriarca. É o único que vemos em ação como criança, jovem, marido e pai. Pela graça, tornou-se pai das doze tribos de Israel e ancestral de Jesus.

O rabino e escritor Harold Kushner, em seu livro Que Tipo de Pessoa Você Quer Ser, menciona que escutou certa vez um psicólogo estabelecer um contraste entre dois tipos de moralidade. “Existe a moralidade da esperteza e da sagacidade, em que ter sucesso significa levar a melhor numa interação com outra pessoa por meio de um negócio feito com astúcia ou de uma resposta esperta. Nesse tipo de moralidade, o pior pecado é deixar alguém tirar vantagem de nós, e a pior punição é a vergonha quando outras pessoas nos desprezam por terem levado a melhor. Há também a moralidade da integridade, em que o bem maior é a consideração pelos outros e a pior punição é a culpa quando nos desprezamos pelo que fizemos.”

“Esperteza” é a palavra que se enquadra bem na personalidade de Jacó. Quando as coisas não andavam como ele queria, encontrava um jeito de manipular as circunstâncias para não sair perdendo.

Por meio da esperteza, aproveitou-se do irmão. Durante muito tempo ele teve que conviver com a realidade de ter enganado o irmão, tirando-lhe a primogenitura e todos os privilégios que ela trazia. Para complicar, enganou o pai e dividiu a família. Mas Jacó era do tipo que nem perdia sono por isso. Chegava a dormir até mesmo com um travesseiro de pedra e a ter bonitos sonhos.

Por mais esperteza que quisesse demonstrar, tinha dentro de si o conflito de conseguir a qualquer custo o que quisesse, mas ao mesmo tempo se sentia insatisfeito pelo que havia feito. Esse conflito se aprofundou até que chegou ao auge, no momento da luta com o anjo. Da última vez, quem lhe perguntara o nome fora o pai. Sua resposta foi: “Esaú”. Agora, porém, admitia quem realmente era. Quando o anjo lhe perguntou qual era seu nome, estava em verdade perguntando: “Que tipo de pessoa você é? Você está vivendo de acordo com seus valores?”

Deus tomou a iniciativa de ir ao encontro de Jacó. Ao lutar com Deus, o egoísmo e a autossuficiência deram lugar à nova natureza. E Jacó ganhou um novo nome e um novo coração.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

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19 de janeiro Quarta


Tribo de Issacar – um Referencial


Da tribo de Issacar, duzentos líderes e os homens comandados por eles. Esses líderes sabiam o que o povo de Israel devia fazer e a melhor ocasião para fazê-lo. 1 Crônicas 12:31, 32, NTLH

Um dos livros no qual emperramos quando estamos lendo a Bíblia em sequência é o de Crônicas. Parece ser uma repetição de episódios ocorridos desde Josué até Reis, interrompida por uma série de genealogias e listas do contingente militar de cada tribo. Os tradutores da Septuaginta (que traduziram o Antigo Testamento para o grego) chamaram o livro de “coisas omitidas”, e o consideravam quase um suplemento.

Mas, em meio aos nomes e os números, existe uma pedra preciosa engastada: é o capítulo 12 de 1 Crônicas. Ali está uma representação das doze tribos que constituíram a Davi rei sobre Israel. Alguns nomes são salientados pela sua bravura. Compõem uma espécie de Dream Team. Os melhores entre os melhores. Mas, no meio desse time de valentes, havia alguns cuja especialidade não era a natação, o arco e flecha, nem a luta livre. Era um grupo diferente. Especial. Homens dos quais o texto diz que “sabiam discernir os momentos em que Israel devia agir e a maneira de fazê-lo” (Bíblia de Jerusalém).

Tinham a sagacidade de parar e discernir tendências e perigos; os aspectos que necessitavam ser enfatizados. Estavam sintonizados e “internetizados” com as circunstâncias e os eventos que os rodeavam.

Saber o tempo certo, a melhor ocasião, é importante não apenas numa posição de liderança, mas no dia a dia, ao tomarmos nossas decisões.

Lawrence Peter, em seu livro A Competência ao Alcance de Todos, diz:

“A decisão de fechar a porta do estábulo antes de pôr lá dentro o cavalo é tão mal calculada quanto fechá-la depois que o cavalo foi embora.”

De um lado, temos os apressadinhos, intempestivos, que se autodenominam dinâmicos: “Não podemos perder essa oportunidade; tem que ser hoje.” De outro, existem aqueles que se movimentam em outro ritmo. Vagarosos, na velocidade de um iceberg, acomodados. São chamados pelos colegas de “metódicos”.

Hoje você enfrentará situações que vão requerer tomada de decisões, saber o que deve ser feito e quando deverá ser feito. Que Deus lhe dê discernimento para escolher o melhor, na hora certa.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

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18 de janeiro Terça


Vivendo com o Senso de Admiração


Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: “Acaso não são galileus todos estes homens que estão falando?” Atos 2:7

Perplexos, atônitos, maravilhados, surpresos, não imaginavam como aquilo poderia ter acontecido. Essa foi a primeira avaliação do que havia ocorrido no dia de Pentecostes. E não era a opinião de apenas algumas pessoas, mas de toda uma multidão: “Você viu o que aconteceu? Nunca vimos algo assim! Fantástico! Eu não sabia que eles falavam outra língua. Que legal!”

E diante do que aconteceu, houve duas reações diferentes: a primeira foi a do grupo dos que surfavam na onda do assombro: “Puxa! Escutamos em nossa própria língua a mensagem de hoje! Veja como as pessoas estão mudando!” Era o grupo do “Oh! Que legal!”

O outro grupo era o daqueles que ficam à beira da praia, o grupo do “ti-ti-ti”. Diziam: “Está fora dos padrões. É novo. É perigoso! Não é legítimo porque não tem a minha digital. Não estudamos esse assunto em comissão. Isso é atribuição do meu departamento, e eu nem sabia de nada.”

Eles não podiam suportar o fato de que alguma coisa nova e boa estivesse fora do seu controle. Certamente Deus não iria fazer nada que eles não soubessem. E acrescentaram: “Gente, está tudo explicado. É óbvio, eles estavam bêbados!”

Estamos no grupo dos que se admiram, que gostam das surpresas, ou no grupo que tem explicações para tudo?

Logo depois do Pentecostes, o cristianismo virou o mundo de cabeça para baixo. Era considerado perigoso e subversivo. Como o cristianismo é descrito agora? Em termos de conformidade. Significa ter boa reputação e não “sair dos trilhos”. A igreja hoje é descrita como uma cidade de refúgio, lugar aconchegante e de carinho. Isso também é verdade, mas não nos esqueçamos de que o reino de Deus é uma influência transformadora.

Mike Yaconelli dizia: “A igreja deve estar cheia de cristãos que fazem perguntas em lugar de procurar respostas; que procuram mistério antes de soluções; e que procurem assombro antes de explicações.”

Será que não podemos manter em nossa vida uma porta aberta para a maravilha que são especialmente as pessoas com as quais convivemos e trabalhamos? Devemos somar, demonstrar a cada uma delas nosso senso de admiração, e não limitar em nossa mente as expectativas daquilo que elas devem ser.

Jesus nos desafia a abrir espaço em nossa vida para esse senso de admiração e fascínio ao percebermos a atuação da graça de Deus na vida das pessoas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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17 de janeiro Segunda


Síndrome do Irmão do Pródigo


Nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado. Lucas 15:32

O post-scriptum (P.S.) que às vezes colocamos no fim de uma mensagem indica que estamos colocando alguma informação adicional. Tem efeito ampliador. A parábola do filho pródigo poderia ter terminado com a festa. Mas Jesus deixou para o grupo que O escutava um post-scriptum sobre o irmão mais velho do pródigo.

Afinal, não sejamos tão duros com o filho mais velho. Ele sempre chegava em casa no horário e nunca trouxe problemas para o bom nome da família. Mas um dia, vindo do campo (parece que era viciado em trabalho), ouviu música e sons de festa. Quis saber o que estava acontecendo. Um dos empregados lhe contou: “Seu irmão voltou, seu pai está dando uma festa e matou aquele novilho gordo.”

“Não acredito! Logo o novilho que eu tinha reservado para um almoço com minha equipe de trabalho!” Emoção à flor da pele, ele logo começou a despejar: “Mas que tipo de música estão tocando? Olha só a frivolidade! Será que alguém não vai tomar providências?” Ressentido e com raiva, não entrou. Quando o pai foi convidá-lo, nem o chamou de “pai”. Foi logo disparando: “Olha, eu trabalhei, eu nunca desobedeci, o senhor nunca me deu...”

Ele queria um relacionamento não baseado no amor, mas no trabalho. Mostrou que não perdoava o irmão pelo dinheiro que ele havia esbanjado, nem desculpava o pai pela graça que estava demonstrando para com o pródigo.

Criticamos o filho mais velho, mas quantos de nós temos traços de legalismo, fiapos de justiça própria e vestígios de orgulho pelos projetos que patrocinamos e por aquilo que fazemos. O irmão mais velho do pródigo é uma das melhores demonstrações daqueles que não dão lugar à graça de Deus em sua vida. A resposta do pai para ele foi: “Filho, eu valorizo mais nosso relacionamento do que o seu trabalho. Você tem acesso a todos os meus recursos. O que é meu é seu. Mas seu irmão está voltando, e não tem nada, senão a nós, sua família! Não é razão para celebrar? Sou eu que estou dando a festa. Venha! Você e eu temos que celebrar. Não é a festa do seu irmão, é a minha festa.”

E como termina a parábola? Suspense. Teria ele entrado ou não para a festa?

Deus hoje está pedindo que entremos e celebremos em família, para nos unir e nos regozijar com aqueles que estavam perdidos e foram achados.

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16 de janeiro Domingo


Terminando Bem sua Peregrinação


Pois conheço Aquele em quem confio. 2 Timóteo 1:12, BV

Ali estava ele acorrentado numa masmorra fria, como se fosse um criminoso comum. Não sabia quanto tempo mais viveria, mas sabia que sua morte estava próxima. Também não sabemos quanto tempo depois de ter escrito a epístola a Timóteo ele foi executado.

Esse é o tipo de carta que você escreveria para seu amigo íntimo, com um nó na garganta. Quem sabe se ele estivesse ditando, mudaria o tom da voz nesse momento. Paulo estava escrevendo a um jovem que o havia acompanhado e o ajudara no ministério. Viajaram e trabalharam juntos, riram e choraram juntos. Quais seriam seus sentimentos e que emoções invadiram-lhe o coração naquele momento?

Numa de suas maiores afirmações de fé, ele disse: “Eu conheço Aquele em quem eu creio. Foi com Ele que me encontrei no caminho para Damasco, mas aqui estou como demonstração do Seu amor e da Sua graça.”

Quando dizemos que conhecemos uma pessoa, são duas as possibilidades: ou a conhecemos por informação ou pessoalmente.

“Ô, José Maria, você conhece o Richard Dawkins?” Posso responder que já li vários artigos sobre ele e sei que é um cientista darwinista. Ou posso dizer: “Sim, eu o conheço. Trabalhamos juntos, viajamos juntos e até acampamos juntos!”

Conhecimento baseado em leitura e informação não é completo. Mesmo no caso de Jesus, o conhecimento baseado em livros e hinos não é completo. Posso ler centenas de livros sobre Jesus, escutar centenas de hinos que falam do Seu amor e do Seu poder, mas Ele continuará sendo uma figura distante para mim.

O conhecimento completo, mesmo, é o conhecimento pessoal. Converso com a pessoa, posso me aproximar dela a qualquer instante, sem medir palavras e sem reservas lhe abrir o coração. Paulo ainda acrescenta: “Timóteo, não apenas isto, mas eu estou absolutamente confiante ‘de que Ele é capaz de guardar em segurança tudo quanto eu Lhe dei, até o dia da Sua volta’ (2Tm 1:12, BV)”. E deixa transparecer em suas palavras que o importante não é quanta fé nós temos, mas em quem está depositada nossa fé. Não é nossa fé que é poderosa, mas o Deus em quem depositamos nossa fé que é poderoso.

“Ao encontrar-se no lugar do martírio, [Paulo] não viu a espada do carrasco nem a terra que tão logo lhe haveria de receber o sangue; olhava, através do calmo céu azul daquele dia de verão, para o trono do Eterno” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 511, 512).

Ele conhecia Aquele em quem tinha depositado a fé.

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15 de janeiro Sábado


Crescimento e Graça


Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle. Filipenses 2:12, 13

Somos diferentes em altura, largura, idade, trabalho que fazemos, lugares de onde viemos e talentos que temos; mas, a partir do momento em que aceitamos Cristo como Salvador, permitimos que o Espírito Santo tome conta da nossa vida e somos desafiados a crescer na graça e a caminhar com o Espírito Santo.

Ao aceitarmos Cristo como Salvador, damos início à vida cristã. Nesse momento, nem sempre entendemos bem o que se espera de nós.
“Como eu e ele entramos na igreja ao mesmo tempo e ele parece ser mais cristão do que eu? Ele gasta mais tempo em seus momentos devocionais e assiste à igreja mais do que eu. Deus quer que eu ame as pessoas e eu só consigo dizer ‘bom-dia’ para elas. Ele quer que eu seja paciente e não xingue as pessoas, mas às vezes eu engulo a xingação e perco a paciência. Deus quer que eu ore mais, não apenas meio minuto de cada vez. Alguma coisa deve estar errada comigo.” O que está faltando a essas pessoas que há algum tempo aceitaram Cristo como Salvador? Vamos duvidar da conversão delas?

A salvação não somente começa pela graça, ela também continua pela graça. A graça vai me ajudar a dizer “não” para o que é errado e “sim” para o que é certo. Ela vai mudar minhas ambições, minhas atitudes e refinar meus valores. É um processo de contínuo aprendizado.

Existem “cristãos Rambo” que querem crescer por si mesmos. Encaram a vida cristã de maneira militar. Dependem de disciplina, exercício e apresentar números de sua atuação, mas estão colocando a fé na pessoa errada – neles mesmos.

Para um cristão nascido de novo, acontece o que o Dr. Tony Evans diz: “Estão do lado direito do perdão, mas do lado errado do poder [...] eles saíram do Egito, mas ainda não entraram na Terra Prometida.”

Lembre-se de que o crescimento cristão ou a santificação é um processo e tem que ver com nosso ser todo. Tem que ver com nosso caráter e a nossa conduta. Crescer não é trabalhar com um senso de ansiedade sem saber se seu trabalho vai ser aceito ou não. “É unicamente pela graça de Deus, aliada ao mais fervoroso esforço de nossa parte, que nos é possível obter a vitória” (Ellen G. White, Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 544).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

...

o Senhor tem planos para as nossas vidas.
quando pensamos que não tem mais jeito, Ele entra com providência, e opera um milagre. mas, para isso, precisamos deixar o Senhor entrar em nossas vidas. convide o abençoador à entrar em sua vida. e viva bençãos sem medidas.
vivam na oração e na súplica. no Espírito orem continuamente.

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14 de janeiro Sexta


De Filho do Trovão Para Discípulo Amado


Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, pois O veremos como Ele é. 1 João 3:2

Seu próprio nome não aparece no Evangelho que ele escreveu, mas ele faz duas referências a si mesmo como “o discípulo a quem Jesus amava” (Jo 13:23; 21:20). Jesus o chamou de “filho do trovão”, e em três incidentes ele deixou transparecer seu lado audacioso e intempestivo. O primeiro foi quando os discípulos estavam indo a Jerusalém e os samaritanos não permitiram que eles passassem pelo seu território. Naquele momento, João desejou ter raios laser na ponta dos dedos, apontar para eles e reduzi-los a filetes de fumaça. Em outra ocasião, foi uma demonstração de ciúme e exclusivismo. Encontraram um homem que não era do grupo dos doze expulsando demônios. “Mestre, [...] procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos” (Mc 9:38). Mas demonstração de ambição mesmo foi quando pediu que ele e o irmão se sentassem um à direita e outro à esquerda de Jesus, quando o Mestre estabelecesse Seu reino. Ao ver essas coisas, eu digo: “Puxa! Ainda há esperança para mim.”

Como “discípulo amado”, vemos a coragem de João em acompanhar Jesus em Seu julgamento. Aparentemente, ele foi o único discípulo presente na crucifixão de Jesus. João demonstrou sua ternura quando recebeu a mãe de Jesus. Além disso, a Bíblia seria incompleta sem os relatos contidos no Evangelho de João, como as bodas de Caná, os encontros de Jesus com Nicodemos e a samaritana e os detalhes da última ceia. E não podemos nos esquecer da definição de amor encontrada em sua epístola (cf. 1Jo 4:7-21).

A convivência com Jesus, ao ver Sua compaixão no trato com as pessoas, ao se sentir amado e apreciado pelo Mestre, tudo isso contribuiu para transformar o “filho do trovão” em “apóstolo do amor”. “João era orgulhoso, ambicioso e de espírito combativo, mas por sob tudo isto o divino Mestre divisou o coração ardente, sincero e amante” (Ellen G. White, Educação, p. 87).

Perguntamos, então, se o amor é cego, se vê somente o que é bom e desconhece o mal. John Powell disse: “Se meu motivo é o amor, a primeira coisa que farei será observá-lo, olhá-lo com os olhos supervidentes do amor. O amor realmente não é cego. É supervidente. A pessoa amorosa vê em outrem coisas que olhos sem amor jamais conseguem.” Jesus vislumbra aquilo em que podemos nos tornar. Ele pode nos transformar, como fez com João.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

reflexões

Crer E Não Duvidar Jamais

'e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis'
(Mateus 21:22).

Uma taberna começou a ser construída em uma pequena cidade
onde, até então, não havia casas semelhantes. Um grupo de
cristãos, de uma igreja próxima, descontente com aquela
construção, reuniu-se à noite pedindo a Deus que fizesse
alguma coisa para impedir que aquele estabelecimento fosse
edificado naquele local. Naquela mesma noite houve uma
grande tempestade e um raio caiu exatamente sobre a taberna
inacabada, reduzindo-a a cinzas. O taberneiro entrou com um
processo contra a igreja afirmando que os cristãos eram
responsáveis pelo incêndio que destruiu sua casa comercial.
A igreja contratou um advogado dizendo que não tinha nenhuma
responsabilidade pelo que havia acontecido. O juiz, comentou
o fato: 'Não importa como terminará esse julgamento, uma
coisa é clara. O dono da taberna acredita em oração e os
cristãos da igreja não.

A nossa historieta, é claro, não é verdadeira, mas apenas
uma anedota. Mas, o que diríamos da conclusão do juiz? Como
tem estado nossa confiança na resposta do Senhor às nossas
orações? Temos orado apenas por costume, por uma rotina
diária, ou cremos realmente que Deus responderá?

De nada adiantará ficar a sós com Deus, colocar diante dEle
nossos anseios e dificuldades, e não crer firmemente que Ele
nos ouvirá. É preciso que nossa fé esteja acima das
circunstâncias e que, mesmo que tudo pareça contrário,
seremos atendidos pelo Senhor dos Exércitos, Rei dos reis e
Senhor dos senhores.

É bem conhecida a ilustração da menina que foi com sua mãe a
uma reunião de oração para pedir ao Senhor que mandasse
chuvas para a cidade já castigada pela seca. O céu estava
limpo e nenhuma nuvem indicava que o tempo fosse mudar. Ao
saírem de casa a menina pegou o seu guarda-chuvas e ao ser
perguntada pela mãe o motivo pelo qual estava levando-o,
disse: 'Nós não vamos pedir a Deus para fazer chover? E se
não der tempo de chegarmos em casa!'

Ao fazer uma oração, seja ela qual for, tenha fé... Deus
atenderá.

...

nunca diga eu não posso, porque há um Deus que tudo pode.
só no Senhor podemos confiar. é só Ele que está conosco em todos os momentos, desde o nosso nascimento até agora. Ele é o nosso Pai e nunca nos desampara, nem nunca te desamparará, tenha certeza disso. Ele é fiel em suas promessas. a paz s2'

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13 de janeiro Quinta


Alguém Pode me Ajudar?


Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: “Você quer ser curado?” João 5:6

O que Jesus estava tentando fazer era unir ideias contraditórias que surgem quando você ouve expressões como “prazer miserável”, “docemente terrível”, “perdendo vitoriosamente”, e a que um bêbado certa vez disse a um amigo pastor: “Pastor, estou sentindo uma paz infernal.”

A pergunta de Jesus “Você quer ser curado?” era retórica. O paralítico não respondeu: “Não, eu estou aqui apenas aproveitando o Sol de hoje para me bronzear.”

Ali em Betesda havia muitos casos que mereciam atenção, mas Jesus escolheu o pior deles. Jesus perguntou: “Você quer voltar a andar; quer ficar curado e viver plenamente sua vida?” Esperança, desejo e alegria, tudo estava dentro dessa pergunta para lhe despertar a fé. Assim, a pergunta dirigida ao paralítico apresenta um forte paradoxo.

Jesus estava no meio de gente desafortunada e triste, que dizia: “Não posso, não sou suficientemente forte para entrar no poço.”

Todos os métodos que aquele homem tinha experimentado para ser curado haviam dado em nada. A esperança era continuamente reavivada sempre que ele fazia nova tentativa, mas era seguida de amargo desapontamento. O abandono dos amigos o havia deixado ainda mais desanimado.

Em contraste com os 38 anos de espera, a Bíblia diz que ele imediatamente voltou a andar.

Hoje, para tentar responder à pergunta “Você quer ser curado?”, muitas pessoas se voltam para a autoajuda. Você pode visitar sua livraria predileta e vai perceber quanto espaço é dedicado a essa seção, equivocadamente colocada junto a livros de assuntos espirituais. E se você vir catálogos de grandes livrarias, vai descobrir também a predominância de espaço dedicado à autoajuda.

O grande médico Jesus continua hoje Suas caminhadas, indo ao encontro dos menos valorizados e dos mais necessitados. Ele quer transformar sua casa, seu local de trabalho, de estudo, em uma Betesda, uma “casa de misericórdia”.

Ouça a pergunta de Jesus feita diretamente para você: “Você quer ser curado?” Que problemas você está enfrentando agora para os quais necessita de ajuda? Que lutas você não está conseguindo vencer?

Senhor, admito que sou pecador. Reconheço que sem Tua ajuda nada vou conseguir. Hoje quero aceitar Teu poder para minha vida.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

...

procura-se ...
Deus está buscando vencedores. gente capaz de transformar o mundo. Deus não qué exércitos, cidades ou fortalezas. Ele busca uma pessoa, Ele busca você. os vencedores sempre terminam nos "times" vitoriosos. em que "time" você está? Deus está buscando uma pessoa capaz de mudar o mundo com seu poder. será que é você que Ele está procurando? não olhe para as circunstâncias ao seu redor, lembre-se das palavras de paulo em romanos 8:37 ''mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou". os filhos de Deus não são vencedores, são mais do que vencedores. gostaria nesse momento de orar com você : Senhor, faz de mim uma pessoa mais disposta a lutar com as Tuas forças, faça de mim um vencedor.
Deus te abençoe em nome do Senhor Jesus Cristo.

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12 de janeiro Quarta


A Minha Graça te Basta


[Jesus] me disse: “A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” 2 Coríntios 12:9, ARA

Como cristãos, devemos lutar pela excelência, ao estabelecer nossos alvos e objetivos. Se não der certo, pelo menos teremos a convicção de ter feito o melhor que podíamos. No entanto, nosso desejo pela excelência pode nos levar a ultrapassar uma linha tênue, e cair na armadilha do perfeccionismo.

Uma definição de perfeccionismo é “a constante sensação de que nunca se consegue atingir o padrão desejado”. Se cairmos nessa armadilha, poderemos até passar para os outros uma ideia errada do que é cristianismo. Poderemos também prejudicar nosso relacionamento com as pessoas, porque elas não se sentem à vontade na presença de perfeccionistas, devido à maneira pela qual eles avaliam e julgam o comportamento alheio.

Por outro lado, os perfeccionistas não suportam ser criticados. Se erram no trabalho, no jogo ou numa apresentação, ficam o restante do dia interpretando negativamente os olhares e as palavras dos demais. Assim, o jogo, o trabalho e a participação em qualquer tarefa, não são aguardados com alegre expectativa, mas com medo de errar e não fazer melhor do que nas atuações anteriores.

Não podem relaxar nos fins de semana porque ali está o verdugo do perfeccionismo lembrando que têm de se preparar porque, senão, a apresentação pode ser incompleta.

Se você espera ir perfeito para o colégio, ficará sem estudar. Se quiser o emprego perfeito, vai ter que viver do seguro-desemprego. E se quiser um par perfeito, vai ser difícil se casar.

A pessoa com tendência ao perfeccionismo se torna presa fácil da opinião e avaliação dos outros. Preocupa-se com o que outros vão dizer: “Vou perder minha posição no ranking de cantor, orador, professor, etc.” É a tirania do “você deve”, “você precisa”. É a agonia de estar sempre na ponta dos pés, se espichando, tentando alcançar, mas nada... Ah, se eu pudesse ler mais a Bíblia, orar mais. Ah, se eu fosse...

Muitos anos depois do encontro com Cristo, o apóstolo Paulo ainda lutava com suas raízes de farisaísmo, e disse: “É claro, irmãos, que eu não penso que já consegui isso. Porém uma coisa eu faço: esqueço aquilo que fica para trás e avanço para o que está na minha frente” (Fp 3:13, NTLH).

Brennan Menning dizia: “Estar vivo é estar incompleto; estar incompleto é carecer de graça.”

Somente através da graça podemos nos tornar mais semelhantes a Jesus.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

...

é tempo de receber a sua direção e o seu poder. é tempo de se levantar e agir. é tempo de ampliar a visão. é tempo de se arrepender e clamar pelo Seu perdão. é tempo de viver a realidade. de uma vida de temor e santidade, com os olhos espirituais abertos. pois a vinda de Jesus está muito perto. é tempo de parar de murmurar, e abrir a boca para abençoar. porque somos os profetas desse tempo. somos a geração do avivamento. geração que renuncia o pecado, mas ama o pecador. geração que abre mão de tudo por causa do Senhor. geração que não tolera jezabel. geração que ora como daniel. geração que busca a Deus, até tocar o céu.

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11 de janeiro Terça


Jesus Alimenta os Famintos


Jesus pegou os pães, deu graças a Deus e os repartiu com todos; e fez o mesmo com os peixes. E todos comeram à vontade. João 6:11, NTLH

Nas grandes concentrações, campais e camporis, o horário das refeições era sagrado. Qualquer que fosse a atividade, em campo aberto ou em auditórios, sempre avisávamos os responsáveis para que concluíssem antes desses horários, a fim de evitar o vexame de ficar diante de um auditório vazio.

Se você pudesse filmar de cima, com vista panorâmica desses momentos, perceberia que o restaurante e as cozinhas se assemelhavam a imensos ímãs atraindo gente de todo lado. Era o evento de maior pontualidade!

O milagre da multiplicação dos pães é o único repetido nos quatro Evangelhos. A multidão que estava com Jesus havia andado uns sete quilômetros, desde Betsaida. Ninguém havia tido tempo para comer. Além de presenciar a cura de muitas pessoas, eles também não queriam perder nenhuma palavra dos ensinamentos de Jesus. Agora, no fim do dia, deviam voltar às suas casas.

Jesus, querendo testar a fé dos discípulos, perguntou: “Onde vamos comprar comida para toda esta gente?” (Jo 6:5). As respostas de André e Filipe foram convencionais: não havia dinheiro nem pão para tanta gente.

Felipe, que morava em Betsaida e conhecia a região, disse que, se juntassem os pães de todos os “supermercados”, “padarias”, “lanchonetes” e “lojas de conveniência”, não seriam suficientes para alimentar todo aquele povo.

“Para onde iremos? O que faremos?”, perguntaram os discípulos.

A graça de Jesus se manifestou de maneira tangível para aquela multidão. Os dons que Jesus oferece sempre servem para cobrir qualquer tipo de necessidade humana.

A multidão faminta se sentou no gramado e comeu pão e peixe. A história diz que todos comeram e ficaram satisfeitos. Jesus lhes deu muito mais do que pediram.

A graça de Deus é extravagante conosco. Ela vai ao encontro de nossa necessidade e nos satisfaz plenamente. Ali estava uma multidão de insatisfeitos, sentindo-se vazios, em busca da verdade. Quando reconhecemos nossa pequenez, nossa insuficiência, Jesus pode vir em nosso auxílio.

Hoje, faça esta oração: Senhor, Tu que foste ao encontro de milhares que se sentiam famintos naquele dia, conheces minhas necessidades. Vem ao meu encontro hoje. Sacia minha alma; alimenta-me com o pão do Céu; preenche meu vazio; satisfaz minha fome e dá um novo significado à minha vida.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

...

eu o sinto tão presente no coração, olho o universo, a beleza da natureza e cada vez me dou mais razão, Deus existe e está em tudo, com certeza. Ele é puro amor, suprema bondade, está presente numa flor, assim como nos instantes de felicidade. está em cada gesto de ternura, nas palavras pronunciadas com amizade, na mão estendida ou no ombro ofertado. Deus está em tudo, no céu estrelado, no raio de luar ou solar, mas principalmente no amor que está dentro do nosso coração, na prece de fervor, na alegria, na paz, na convicção de que Ele existe e nos ampara. Ele era, é , e sempre será o único que de fato você vai poder confiar. se você se perder, Ele te achará. se você gritar, Ele vai ouvir. se você sorrir, Ele vai gostar. conheça a Jesus.

meditações diárias'

10 de janeiro Segunda


A Lista de Jesus


Alegrem-se, [...] porque seus nomes estão escritos nos Céus. Lucas 10:20

A Lista de Schindler foi considerado um dos melhores filmes da década de 1990. Oskar Schindler, dono de uma fábrica, pensava que seria suficiente fazer com que aqueles que trabalhavam com ele chegassem vivos até o fim da guerra. Mas mudou de ideia. Depois de presenciar a exterminação do gueto em que os judeus da Cracóvia eram forçados a viver, decidiu fazer uma lista de aproximadamente 1.100 judeus que deveriam ser enviados para a Checoslováquia.

Foi uma corrida contra o tempo. Ele passou a noite escrevendo o nome de todos os que queria salvar, preparando a famosa Lista de Schindler. Ter o nome na lista significava vida. Significava liberdade do sofrimento e do holocausto. Schindler teve que pagar uma soma para subornar o comandante de um campo de concentração, a fim de que ele permitisse que os judeus fossem para a Checoslováquia.

Há outra lista também com nomes de pessoas que deverão ser salvas. O nome dessas pessoas está escrito no livro da vida do Cordeiro. Esse livro é a Lista de Jesus. Ela não está limitada a 1.100 nomes. É uma lista não controlada por homens. Se fosse, não estaríamos lá. Para ter seu nome nessa lista, você não pode subornar ninguém para empurrá-lo para dentro na última hora.

Não sei como funciona o sistema de informações do Céu. Hoje, com um pendrive no meu chaveiro, levo livros e livros de informação. Apocalipse 20:12 fala que livros com informações sobre nossa vida serão abertos.

Amigo, um preço infinito, incalculável, foi pago por você. “Vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, [...] mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (1Pe 1:18, 19).

Quando aceitamos Cristo como Salvador, nosso nome é escrito no livro da vida. Em Apocalipse 3:5, Deus promete: “O vencedor será igualmente vestido de branco. Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do Meu Pai e dos Seus anjos.”
“Aos que O receberam, aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1:12).

“Nela jamais entrará algo impuro, [...] mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:27).

Nossa oração deve ser: “Senhor, por favor, conserva meu nome no livro da vida do Cordeiro.”

domingo, 9 de janeiro de 2011

reflexões'

Duas histórias... dois rumos...
 
Autor Desconhecido

"Julgamos a nós mesmos pelo que nós somos capazes de fazer, enquanto os outros nos julgam pelo que já fizemos..."

1ª História

   Certa vez um garoto entrou na sala de emergência de um hospital depois de ter sido atropelado.
   O motorista que o socorreu, ao ser interpelado para efetuar o depósito necessário ao atendimento, informou que não possuía, naquele momento, dinheiro ou cheque que pudesse oferecer em garantia, mas certamente, se o hospital aceitasse, poderia efetuar o depósito na primeira oportunidade.
   O atendente, na impossibilidade de liberar o atendimento, mas, com a vantagem de ter um dos diretores do hospital, que também era médico, de plantão naquele momento, resolveu consultá-lo.
   Todavia, por não ter dinheiro nem garantias para o tratamento, não liberou o atendimento, fato que levou a criança atropelada a falecer.
   O diretor, novamente chamado para assinar o atestado de óbito do garoto, ao chegar para o exame cadavérico, descobre que o garoto atropelado era seu filho, que poderia ter sido salvo, se tivesse recebido atendimento.

2ª História
     Antônio, um pai de família, um certo dia, quando voltava do trabalho, dirigindo num trânsito bastante pesado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente.
Vinha cortando todo o mundo e, quando se aproximou do carro de Antônio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista.
     Naquela hora, à vontade de Antônio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou:
- Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim... Vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino, pensando assim, foi diminuindo a marcha e deixou-o passar.
     Chegando em casa, Antônio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela sua esposa.
Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranqüilizou dizendo:
- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo. Antônio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe.
     Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele Senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!

DUAS HISTÓRIAS, DOIS RUMOS... - Esteja sempre alerta para ajudar o próximo, independentemente de sua aparência ou condição financeira;
- Procure ver as pessoas além das aparências;
- Imagine que por trás de uma atitude, existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma.

FAZER O BEM, SEM OLHAR A QUEM...

" Que Deus me dê a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as que posso e sabedoria para distinguir entre elas....."

meditações diárias'

9 de janeiro Domingo


Surpresa nas Escolhas de Deus


Por um ato de fé, Raabe, a prostituta de Jericó, deu as boas-vindas aos espias e escapou da destruição que veio sobre aqueles que recusaram confiar em Deus. Hebreus 11:31, The Message

Naquele dia, antes de os espias saírem para sua investida em Jericó, muito antes dos mais sofisticados computadores e equipamentos de ponta, antes dos radares e dos satélites de inteligência militar, tendo em detalhes os alvos inimigos, Deus, com seu “Google Universe”, clicou na Via Láctea, sistema solar, planeta Terra, hemisfério norte, Ásia, Oriente e Jericó, muros de Jericó e deu as coordenadas para os espias. A história foi colocada à frente de outras narrativas, como uma introdução à teologia da conquista.

Raabe é um dos grandes troféus da graça de Deus em toda a Bíblia. Duas vezes elogiada no Novo Testamento, ela está entre as cinco mulheres mencionadas na genealogia de Jesus. Era cananeia, criada em ambiente pagão. Não de linhagem nobre, era uma “dama da noite”. A tradição judaica a coloca entre as quatro mulheres mais bonitas de Israel.

Será que o autor de Hebreus não poderia ter se referido a Raabe de maneira menos rude, ou ter omitido o detalhe, sem mencionar que ela era prostituta? Mas sua intenção foi outra. Ele quis deixar claro que Deus não vê as pessoas como nós as vemos.

Que mudança a graça pode realizar na vida de alguém! Deus foi ao encontro de uma jovem que disse: “Eu quero mudar”, e levou em conta sua fé, não sua “profissão”.

Dificilmente imaginaríamos que Deus pudesse incluir uma prostituta em Seus planos ou que colocasse o nome dela na galeria dos grandes heróis da fé. Essa atuação de Deus levou Paulo a afirmar: “Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, [...] a fim de que ninguém se vanglorie diante dEle. É, porém, por iniciativa dEle que vocês estão em Cristo Jesus” (1Co 1:27-30). Deus é soberano. Ele escolhe quem quer. Raabe é uma dessas surpresas. Ela mesma disse aos espias “[...] pois o Senhor, o seu Deus, é Deus em cima nos Céus e embaixo na Terra” (Js 2:11).

...

jovem, se você é um vencedor, terá alguns amigos falsos e alguns amigos verdadeiros. vença assim mesmo. se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo. seja honesto e franco assim mesmo. o que você levou anos para construir alguém pode destruir de uma hora para outra. construa assim mesmo. se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja. seja feliz assim mesmo. dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante. dê o melhor de você assim mesmo. veja você que no final de tudo será você e Deus. e não você e as pessoas.
tens de amar o teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma e de toda a tua mente e toda a tua força. (marcos 12:30)

Jesus te ama e eu também

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8 de janeiro Sábado


O Dilema de Pilatos


Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Mateus 27:22

Ele foi acordado por seus oficiais de manhã bem cedo. Levantou-se impaciente, irritado, com a intenção de resolver logo o problema. Era um homem que desejava manter a posição, o prestígio e a popularidade. Ao olhar para Jesus, uma batalha começou a tomar lugar em sua mente. O bom homem que estava adormecido dentro de si despertou. O coração de Pilatos dizia: “Deixe Jesus viver.”

Ele tentou arrazoar com a multidão. Estava tão confuso que a narrativa de Lucas diz que ele fez a mesma afirmativa em três momentos diferentes, dizendo: “Não achei nEle crime algum.” Cinco vezes postergou a decisão, esperando que a multidão mudasse de ideia. Três vezes esteve frente a frente com Jesus, olhando nos olhos dEle. A consciência lhe dizia: “Não há nada de errado com esse homem. Talvez um pouco de mistério, sim. Mas não há nenhuma razão para prendê-Lo.” E depois de interrogar Jesus, Pilatos ficou convencido de que Ele não fizera nada digno de morte.

Além disso, Pilatos tinha recebido um bilhete da esposa. Não era apenas uma questão de intuição feminina. Ela havia tido um sonho no qual viu Jesus sendo crucificado, ressuscitado e voltando em glória. O bilhete era curto: “Não se envolva com este Inocente [...]” (Mt 27:19).

“Que mal fez? Vou castigá-Lo e soltá-Lo”, disse ele. Mas as vozes da multidão prevaleceram. Prevaleceram o medo e a fome de poder de Pilatos. Ele sabia o que devia fazer e não fez. Sabia o que devia dizer, mas não disse, por causa da “pressão do grupo”.

Para amainar a ira do povo, mandou açoitar Jesus. Depois de tentar soltar Jesus, sem resultado, ele perguntou: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Essa pergunta é definida por alguns pregadores como a mais importante que qualquer ser humano possa fazer. Pilatos fez essa pergunta há muito tempo, mas cada um de nós, em algum momento da vida, deve responder à mesma pergunta.

Como governador romano, ele tinha a última palavra, mas deteve a voz da consciência e tomou a decisão final de crucificar Jesus.

Como vamos responder à pergunta: “Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” Vamos aceitá-Lo como alguém inocente? Não deixe que os outros, a multidão, as circunstâncias o levem a tomar uma decisão diferente daquela que você tem convicção de ser a melhor.

Quero convidá-lo para que responda pessoalmente: “O que eu, _______ (coloque seu nome), farei de Jesus, chamado Cristo?”

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

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7 de janeiro Sexta


Um Pedacinho do Universo


Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do Seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Isaías 40:26

Antes mesmo de lidar com desbravadores, eu gostava de astronomia. O que eu levava para os acampamentos era fruto das minhas idas ao Planetário do Ibirapuera, em São Paulo. Lembro-me de que há alguns anos, num acampamento de verão com jovens de Londrina, PR, na hora de acendermos a fogueira, demos uma olhada no céu e bem acima de nós estava Sírius, a estrela mais brilhante. Foi um detalhe que se tornou parte de nossa conversa em torno da fogueira.

Mas o céu mais estrelado que já observei foi no Chile, uma hora ao norte de Viña Del Mar, na sede de acampamento dos jovens adventistas em Lliu-Lliu. Era uma cena para se dizer “uau!”. Um céu coalhado de estrelas. Devido à proximidade do deserto do Chile, a umidade do ar ali é mínima, proporcionando uma visibilidade do céu que não existe em nenhum outro lugar nas Américas.

As estrelas estão em desfile, diz o salmista. “Os céus declaram a glória de Deus” (Sl 19:1). E Deus menciona por nome algumas poucas estrelas e constelações: Ursa, Órion e Plêiades (Jó 9:9; 38:31, 32; Am 5:8).

O total de estrelas que podemos ver, sem telescópio, é de aproximadamente sete mil, e todas estão em nossa galáxia, nossa morada no universo que chamamos de Via Láctea.

Desde 1990, quando o telescópio Hubble foi colocado em órbita, os astrônomos puderam olhar o Universo como nunca antes. De lá para cá, os aficionados por astronomia são chamados de “geração Hubble”. Para esses, foi descortinada uma visão de até cem bilhões de galáxias, cada uma com cem bilhões de estrelas (Answers Magazine, julho-setembro de 2008, p. 24).

Os astrônomos dizem que, ao segurar uma moeda de cinco centavos contra o céu, na extensão do seu braço, você encobrirá mil galáxias e mais estrelas do que os grãos de areia de todas as praias do mundo (DVD Journey to the Edge of Creation).

Toda essa grandeza e majestade nos deixam abismados. Se você ficou de cabeça zonza com tantos números, pense agora no conhecimento e no poder criativo de Deus. “Ele determina o número de estrelas e chama cada uma pelo nome” (Sl 147:4). E o que me deixa mais emocionado é saber que esse Deus que espalhou as estrelas pelo espaço e mantém o Universo é o mesmo que cuida de mim e me ajuda em meus problemas. Ainda mais: Ele sabe o meu nome! Tenho mais valor do que uma estrela, pois Ele pagou por mim um preço incalculável: o sangue do Seu Filho.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

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6 de janeiro Quinta


A Importância das Coisas Pequenas


E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, [...] não perderá a sua recompensa. Mateus 10:42

Algum tempo atrás, o jornal San Francisco Post publicou a história do contador de uma empresa de comércio atacadista daquela cidade que durante três semanas tentou fechar o balanço da firma e não conseguiu descobrir por que faltavam 900 dólares. Depois de várias tentativas, pediu ajuda ao gerente e, juntos, examinaram os livros – mas lá permaneciam os 900 dólares de débito. A quantia registrada deveria ser de 1.000 dólares e não 1.900.

Depois de minucioso exame, eles descobriram que uma mosca tinha sido prensada entre as páginas do livro e uma de suas pernas acabou transformando o primeiro zero de 1.000 em 9, passando assim de 1.000 para 1.900. Não diga, então, que as coisas pequenas não são importantes!

Em Seu ministério, Jesus salientou a importância das coisas pequenas. Na multiplicação dos pães, a matéria-prima do garoto eram apenas cinco pães e dois peixes, e, mesmo assim, Ele alimentou a milhares. Para valorizar o que era pequeno, depois do milagre, Jesus pediu que as sobras fossem recolhidas. Ele falou dos pequenos pássaros: “Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? Contudo, nenhum deles é esquecido por Deus” (Lc 12:6). E prosseguiu: “Até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados” (v. 7). Em Suas parábolas, Jesus também deu ênfase às pequenas coisas. Na parábola do grão de mostarda (Mt 13:31, 32), Ele conta como a menor das sementes pode ser uma representação do crescimento do reino de Deus. Falou também do fermento e sua atuação silenciosa, espalhando-se por toda a massa.

Por que não podemos pensar nas pequenas mudanças, em lugar de mudanças radicais? Por que não apreciar não apenas as grandes bênçãos, mas também as pequenas bênçãos? Por que não colocar em nosso dia a dia pequenos gestos espontâneos de bondade?

Um autor desconhecido escreveu o seguinte: “Davi tinha uma funda, Sansão uma queixada de jumento (que não é tão pequena), Raabe uma corda, Maria um perfume, Arão um bordão, Dorcas uma agulha. Todos foram usados por Deus.”

“A vida não se compõe de grandes sacrifícios e maravilhosas realizações, mas de pequenas coisas. Bondade, amor e cortesia são as características do cristão” (Ellen G. White, Este Dia com Deus [MM 1980], p. 142).

Coisas pequenas podem fazer grande diferença no fim do dia.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

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5 de janeiro Quarta


Visão Nova


Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo! João 9:25

“Eu era cego e agora vejo.” Essa deveria ser a manifestação de alegria de todo aquele que se encontra com Cristo.

O ex-cego não sabia explicar muito bem os procedimentos que Jesus usou para curá-lo. Não sabia quase nada nem mesmo sobre a pessoa de Jesus. Não estava preocupado se o mesmo milagre tinha sido realizado na vida de outros, mas sabia do que tinha acontecido consigo.

“Encontrei-me com um homem que mudou minha vida.” Ele não se demorou muito sobre seu passado, sobre sua família e nem sobre o local em que tinha vivido, como fazem alguns ao contar sua história de conversão.

Há muitos que nessa hora se sobressaem como heróis: eram os piores fumantes, os bêbados mais beberrões, assaltantes com mais assaltos e os traficantes mais temidos. No fim da reunião, todos saem falando mais dele ou dela do que de Jesus. O jovem que tinha sido curado disse apenas: “Eu era cego e agora vejo. Um homem chamado Jesus abriu meus olhos, tirou-me da escuridão, deu novo sentido à minha vida.”

Jesus fez diferença na vida daquele homem, e isso é verdade hoje também. Ele ainda faz diferença na vida de muitas pessoas. Esse é o trabalho da graça de Deus no coração.

Entre os séculos 19 e 20, antes da chegada da eletricidade, uma das profissões era a dos acendedores de lampiões de gás nas ruas. À tardezinha, eles saíam acedendo os lampiões que estavam nas ruas e nas esquinas, e pela manhã, um pouco antes de o sol nascer, faziam o mesmo trajeto apagando essas luzes.

Um dia, um desses acendedores se tornou cristão. Num encontro que teve com os colegas de trabalho, um deles pediu que ele contasse como tinha sido sua conversão. Sem ter palavras adequadas para contar a experiência, ele disse: “Olha, foi mais ou menos como acontece em meu trabalho de manhã, apagando os lampiões: atrás de mim tudo está escuro, à minha frente tudo está brilhante.”

“Oh, graça excelsa de Jesus! Perdido, me encontrou! / Estando cego, me fez ver, da morte me livrou!” (Hinário Adventista, nº 208).

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

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4 de janeiro Terça


Precisamos de Torcedores


Encorajem-se uns aos outros todos os dias durante o tempo que se chama “hoje”. Hebreus 3:13

A Escola Fundamental anunciou a apresentação de uma peça e Tiago se apresentou voluntariamente para ser um dos personagens. A mãe temia que ele não fosse escolhido. No dia em que distribuíram os papéis dos personagens, ela foi buscá-lo com medo de que ele estivesse desapontado. Quando Tiago viu a mãe, correu para ela e, com os olhos brilhando de empolgação, disse: “Adivinha, mãe! Fui escolhido para bater palmas e torcer!”

Diz Carlos Drummond de Andrade em uma pequena crônica intitulada “Torcida por você”: “Mesmo antes de nascer já tinha alguém torcendo por você. Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina. Torciam para você puxar a beleza da mãe e o bom humor do pai. Estavam torcendo para você nascer perfeito. Daí em diante, continuaram torcendo.” E termina dizendo: “Muita gente ainda torce por você.”

É verdade. Quem não tem um torcedor? Não estou falando de times que têm torcedores fanáticos que, com buzinas, bandeiras e gritos de guerra, acompanham o time em todos os jogos. Estou me referindo a alguém que acredita e torce por nós, e grita: “Vamos! É isso aí! Você vai conseguir!”

Quem já não sentiu ânimo quando ouviu a voz de incentivo dos amigos, dos pais, dos professores e chefes? O senso de que temos valor diante de outros é muito importante para nós. Significa que não estamos sozinhos! Encorajar é estar lado a lado, ter confiança na habilidade da pessoa para fazer alguma coisa; é quase empurrá-la para uma decisão.

Há determinados momentos na vida em que desejamos que apareça alguém que dê esse empurrão na gente, em algum projeto que estamos empreendendo, para que saibamos que não estamos sozinhos.

É assim que se colocam diante das pessoas expectativas bonitas e animadoras como as dos pais diante dos filhos, professores diante de estudantes, patrões diante de empregados, treinadores diante de jogadores e médicos diante dos pacientes. Essas expectativas capacitam as pessoas além de suas fragilidades e imperfeições para uma mudança de comportamento.

Por meio de nossa companhia, escutando, demonstrando hospitalidade, orando, dando um abraço, enviando um e-mail e estando presentes, podemos dizer que estamos “torcendo” por alguém. A quem você pode animar hoje, dizendo: “Estou torcendo por você”?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

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3 de janeiro Segunda


Uma Promessa Para Cada Dia


E dure a sua força como os seus dias. Deuteronômio 33:25

Hoje é o terceiro dia de 2011. Como serão os 362 dias que ainda estão pela frente?

No limite do ano, sempre queremos saber o que o futuro tem para nós. Há um misto de empolgação e apreensão. O que 2011 vai significar para mim? É claro que devemos decidir que em muitos aspectos 2011 não será como 2010.

Estudos mostram que janeiro é o mês em que as pessoas tentam fazer mais mudanças do que em qualquer outra época do ano.

Pense em alguma coisa que você crê ser importante neste ano e com a qual há tempo vem sonhando. O emprego que almeja, entrar na universidade, passar num concurso, iniciar aquele relacionamento, ser um cristão mais fiel...

As resoluções de ano-novo são basicamente as mesmas a cada ano: fazer exercício físico regularmente, perder peso, encontrar tempo para a devoção pessoal, cultivar atitudes diferentes, refazer relacionamentos, etc. Elas são uma prova de que não estamos contentes com nós mesmos. São também o reconhecimento de que devemos melhorar, que ainda há espaço para crescer e de que estamos aprendendo.

O texto de hoje é uma promessa para enfrentar a batalha de cada dia. Alguns dias serão de luz e alegria; em outros, as mãos podem parecer cansadas e os pés, pesados. Mas sempre haverá força suficiente da parte de Deus.

O que significa essa promessa? Significa que não haverá nenhum dia em que a força de Deus será menor para mim. Tanto em dias alegres e cheios de sol quanto em dias de sombra, vamos descobrir que o reservatório da graça de Deus e de Sua força será suficiente.

Toda promessa para ser boa depende de quem promete. Quem fez essa promessa? Aquele que nos criou e que nos ama desde a eternidade. Aquele cujos recursos são ilimitados.

Se você quiser, Deus lhe dará a força necessária para enfrentar os restantes 362 dias que vêm pela frente.

Não tenho ideia dos desafios ou oportunidades que 2011 trará para mim. Mas o que quer que seja, estou confiante na promessa de Deus. “Diz o Senhor: Sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11).

domingo, 2 de janeiro de 2011

...

o Senhor em sua palavra afirmou: os que de madrugada me buscam me encontrarão. (Pv 8:17).

Ele deixa certo que será achado daqueles que o buscam. poderemos sim buscar em qualquer momento, ainda em todos, mas o incrível disso está no fato de que quem o busca de madrugada oferece além de tudo, um lindo sacrifício. é lindo mesmo como Deus valoriza os detalhes da nossa vida, aqueles em que às vezes pensamos que não "pesam", esses sim fazem toda diferença. buscar ao Senhor pela madrugada tem algo a mais de especial. principalmente para aqueles que anseiam ver o amanhecer de um novo dia com maior brilho. se você tem buscado, já foste ouvido, é promessa. e os dias melhores virão.
a paz, Jesus te ama

meditações diárias'

2 de janeiro Domingo


A Promessa da Presença de Deus


Respondeu o Senhor: “Eu mesmo o acompanharei e lhe darei descanso.” Êxodo 33:14

Ao dar os primeiros passos em 2011, não temos ideia de como vamos percorrer cada um dos seus dias. Começamos o ano novo querendo saber o que ele vai nos trazer. Temos planos, projetos... Mas, e a realização deles é certa?

Quantos colocaram em mente que 2011 será um ano diferente porque escolheram poucas resoluções com a determinação de que vão cumpri-las. O povo de Israel ia iniciar uma grande caminhada. Apesar de ser um caminho pelo qual nunca haviam passado, não deviam temer nenhuma experiência, por mais estranha que fosse. O pedido de Moisés não foi: “Senhor, mostra-nos o caminho.” Ele não pediu estradas abertas, caminhos aplainados, locais confortáveis de parada na rota do deserto. Não pediu milagres, nem sinais. Pediu a presença de Deus que seria vista numa nuvem de dia e numa coluna de fogo à noite.

Moisés reconheceu que em sua própria força não iria conseguir atravessar o deserto. Foi tão enfático que disse: “Se não fores conosco, não nos envies. [...] Que mais poderá distinguir a mim e a Teu povo de todos os demais povos da face da Terra?” (Êx 33:15, 16). “Melhor é morrermos aqui do que irmos a Canaã sem a Tua presença!”

Estamos iniciando um ano novo. Teremos oportunidades, desafios e lutas para enfrentar. Deus sabe por onde e como nos levar para a realização dos nossos sonhos e estará ao nosso lado.

Ele sabe o que temos que enfrentar e conhece nossas forças e limitações. Pode ser que nossa força e confiança não sejam suficientes. Ele não ignora cansaço, distância e imprevistos.

Ao encarar as realidades do novo ano, podemos ter certeza de que Deus está ao nosso lado, trazendo sentimento de paz e descanso.

Deus nos chama para o novo, mas o desconhecido só pode ser encarado com tranquilidade se Ele estiver ao nosso lado. Se temos certeza de que a presença de Deus está conosco, podemos, com confiança, enfrentar frio e calor, sol e chuva, vale ou montanha.

Há um Deus que não muda. Um Deus que conhece o caminho. Será que nosso pedido vai refletir o pedido de Moisés? A promessa é: “Estarei sempre com vocês. Minha presença os acompanhará.”