segunda-feira, 29 de novembro de 2010

meditações diárias'

29 de novembro Segunda


Vítima de abuso emocional


O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos. Lucas 4:18

Amália foi vítima de abuso por parte do marido – um membro respeitado da igreja. Mesmo depois que seu casamento terminou, a tortura emocional continuou, afetando profundamente sua própria identidade.

O que ela não sabia é que os maridos que abusam da esposa nem sempre são grosseiros, sem educação ou descorteses. Externamente eles podem até parecer “espirituais”, dedicados, amistosos e afetivos. Enfim, aquele tipo que Jesus chamou de “sepulcros caiados” (Mt 23:27). Isto torna extremamente difícil que a vítima de abuso seja levada a sério ao se queixar.

O marido de Amália não recorria à violência física, mas tinha controle total sobre ela. Eis seu desabafo: “Respondia perguntas dirigidas a mim, vigiava meus telefonemas, selecionava os amigos e membros aceitáveis de minha família, decidia como gastar o meu salário e escondia as chaves do meu carro, de modo que eu só podia dirigir quando ele permitisse. Ele me tornou totalmente dependente dele.”

Finalmente, Amália adquiriu coragem para falar com o seu pastor. E quando a situação chega a esse ponto é porque o abuso já se tornou crônico. Mas como o seu marido era membro ativo da igreja, e ela estava fazendo tratamento para depressão, a conclusão “óbvia” a que todos chegavam é que ela é quem não conseguia manter um relacionamento conjugal saudável. Ao perceber que não teria auxílio dos membros da igreja, e que muitos líderes tomaram o partido do marido, ela procurou e encontrou apoio em outros amigos e nas palavras de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, pelo que Me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-Me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”

Amália conclui seu relato dizendo: “Jesus está gradualmente completando esta obra em minha vida. É uma jornada profundamente pessoal, do cativeiro de espírito para a liberdade. Preciso constantemente examinar meu coração e aprender a perdoar sem que me peçam perdão ou admitam que erraram. Mas Deus me deu alegria e forças” (Ministry, novembro de 2008, p. 20, 21).

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