quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meditações Diárias'

Quarta 22 de setembro


Fé Viva


Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé. Mateus 8:10, ARC

Eugar aproximou-se de seu patrão, que acabara o desjejum.

– Posso tirar a mesa, senhor?

Ele assentiu com a cabeça e continuou lendo os recados de Roma. O servo, porém, sentiu-se mal e deixou cair a bandeja. O patrão o ajudou a sentar-se. Alguém buscou o médico. Este o examinou e disse que Eugar deveria descansar. Mas ele continuou piorando. O patrão estava preocupado. Ele não era um servo comum. Estava com sua família havia muitos anos. Tinha privilégios especiais e, muitas vezes, abrira-lhe o coração. Até a educação de seus filhos confiara a ele. O médico foi chamado novamente, mas percebeu que nada mais podia fazer. Talvez Eugar ficasse naquela cama por muito tempo ou morresse em breve. O patrão, um oficial do exército, acostumado com a rudeza da guerra, deixou que lágrimas caíssem de seus olhos. Seu servo não merecia tal sorte. O que fazer?

Lembrou-se do Pregador que curava e confortava. Para ele, era o próprio Filho de Deus para fazer tantos milagres. Mas como um romano pecador poderia se aproximar do Filho de Deus? Por intermédio de amigos judeus, pediu a Jesus que dissesse uma palavra e seu servo ficaria bom. Jesus insistiu em ir à sua casa. Como poderia recebê-Lo em sua casa? Não era digno disso. Foi ele mesmo até Jesus (Mateus 8).

– Senhor, represento o poder de Roma e tenho muitos ao meu comando. Eles obedecem a qualquer ordem que lhes dou. “Tu representas o poder do infinito Deus, e todas as coisas criadas obedecem a Tua palavra. Podes ordenar à doença que saia, e ela Te obedecerá. [...] Fala tão-somente uma palavra, e o meu criado sarará” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 316).

Jesus admirou-Se:

– “Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé. [...] Vai, e como creste te seja feito” (Mateus 8:10, 13, ARC).

Quantas bênçãos perdemos por não crermos! Temos a Palavra de Deus e a estudamos, mas muitos de nós não a praticamos. Vamos à igreja e até oramos, mas não cremos. Deus deseja de nós uma fé viva e prática, como a do centurião. Deseja que acreditemos em Suas promessas e em Seu amor por nós.

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