sexta-feira, 15 de julho de 2011

meditações diárias'

15 de julho Sexta


Preciosa Graça


Para mostrar, nas eras que hão de vir, a incomparável riqueza de Sua graça, demonstrada em Sua bondade para conosco em Cristo Jesus. Efésios 2:7

Como jovem na Nova Inglaterra, John Newton memorizava grandes porções do catecismo anglicano. Quando tinha dez anos, sua mãe faleceu e na adolescência afastou-se de Deus. O pai, dono de uma frota de navios, o levava muitas vezes em suas viagens, mas não adiantaram suas tentativas de colocar o filho no bom caminho. Quando adolescente, numa noite em que John estava se divertindo no cais, foi atacado por um grupo de marinheiros. Quando voltou a si, descobriu que estava no navio de um traficante de escravos, a caminho da África.

Ao chegar ao território africano, o capitão do navio o entregou como escravo a um chefe tribal. John conseguiu fugir do cativeiro daquela tribo e se embrenhou na selva. Contraiu cegueira tropical e durante algum tempo vagueou pelo meio da mata totalmente nas trevas. Por acaso, o pai soube que o filho estava na África e enviou um navio para trazê-lo de volta à Inglaterra.

John se tornou herdeiro da frota de navios do pai. Como capitão, entrou de vez no tráfico de escravos africanos, levando-os do oeste da África ao sul dos Estados Unidos.

Aqueles que reuniram traços biográficos de John Newton falam de dois momentos importantes em sua experiência para aceitar a Cristo. O primeiro foi numa tempestade em alto-mar, da qual não esperava sair com vida. Ele marcou 10 de maio de 1748 como o dia de sua conversão. O outro momento importante foi quando, de volta à Inglaterra, o presentearam com o livro A Imitação de Cristo, de Thomas Kempis.

Aos 39 anos, tornou-se pastor ordenado da Igreja Anglicana, na pequena vila de Olney, perto de Cambridge, na Inglaterra. Nessa pequena cidade, está sua tumba com a seguinte inscrição: “John Newton, pastor, uma vez infiel e libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela rica misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, preservado, restaurado, perdoado e designado para pregar a fé que durante muito tempo tentou destruir.”

Uma noite, enquanto meditava em seu passado e como Deus o havia dirigido, em como estivera contra Deus, mas a graça o tinha alcançado, tomou uma folha de papel e começou a escrever:

“Oh, graça excelsa de Jesus! Perdido, me encontrou! / Estando cego, me fez ver; da morte me livrou!” (Hinário Adventista, nº 208).

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