segunda-feira, 18 de julho de 2011

meditações diárias'

18 de julho Segunda


Ingredientes do Arrependimento – 1


“O tempo é chegado”, dizia Ele. “O reino de Deus está próximo. Arrependam-se e creiam nas boas-novas!” Marcos 1:15

Se alguns homens forem como eu quanto ao senso de direção na estrada, dificilmente acertarão o caminho. Pense em um casal no carro... A esposa diz para o marido virar à direita no próximo balão. Mas ele pega a esquerda. Quando percebe o que fez, diz para a esposa: “Desculpe, querida, errei o caminho.” Se isso for tudo o que ele fizer, não será suficiente. Desculpar-se não vai levá-lo um centímetro de volta ao lugar de onde ele deveria partir. Para chegar aonde deve ir, ele precisa parar o carro e voltar para a estrada certa que a esposa lhe tinha indicado inicialmente. Isso é arrependimento. É reconhecer o erro e tomar o rumo certo.

Arrependimento não é remorso – não é ficar repetindo e remoendo: “Será que não vou aprender? Olha só o que fui fazer! Por que será que não mudo? Não acredito que eu tenha feito isso!” Se você teme as consequências, é sinal de remorso e não de arrependimento. E isso não trará nenhum resultado positivo.

Trabalhando na Pastoral Universitária do Unasp, entre outras coisas, exerci a função de conselheiro. No começo de uma noite, recebi na sala da pastoral uma garota do internato que entrou chorando ali. “Ai, pastor, o que eu faço, agora? Não devia ter feito o que fiz!” No decorrer da conversa, várias possibilidades me vieram à mente. Teria ela usado drogas? Bebido? Fumado? Teria pegado alguma coisa de alguém? Mas não havia sido nenhuma dessas coisas. Ela finalmente disse: “Beijei meu namorado e a monitora viu.”

Ela havia transgredido as leis do internato e, imaginando as consequências que teria que enfrentar, lamentava ter sido flagrada. O choro não tinha nada de arrependimento. Na manhã seguinte, me encontrei com ela e perguntei como estava o problema. “Ah, pastor, ao voltar de minha conversa com o senhor, cheguei ao residencial e todo mundo já sabia. Recebi minha punição.”

No verdadeiro arrependimento, não precisamos nos esconder ou ocultar o problema. Há genuína tristeza – mas não tristeza porque o que você fez foi descoberto e terá que encarar as consequências.

“Vós, que suspirai por alguma coisa melhor do que as que este mundo oferece, reconhecei nesse anelo a voz de Deus à vossa alma. Pedi-Lhe que vos dê arrependimento, que vos revele a Cristo em Seu infinito amor, Sua perfeita pureza” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 28).

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